sábado, 21 de abril de 2018

A promessa do outro Consolador


Durante três anos Jesus esteve com seus discípulos, dando-lhes diversas instruções. Ao final desse período, por ocasião da última Páscoa, quando Jesus passa a falar de sua partida, e das coisas que lhe aconteceriam, a impressão que temos, é que aqueles três anos não foram suficientes para que seus discípulos pudessem conhecer quem de fato era o Cristo, sua missão, e o que era esperado deles, após a partida do Mestre.

Isto pode ser verificado, conforme o registro que João faz em seu Evangelho, nos capítulos 13 e 14, das reações que os discípulos tiveram e das perguntas feitas por eles sobre o destino que Jesus teria. Pedro pergunta: “Senhor, para onde vais?” (Jo 13.36). Logo em seguida, declara que está pronto para morrer com Cristo, mas, demonstra que não sabia o que estava dizendo. Tomé pergunta também sobre o destino de Jesus, para onde ele ia (Jo 14.5). Felipe pede para ver o Pai, apesar de conhecer Jesus a um bom tempo (Jo 14.9). Como puderam depois de tanto tempo com Jesus, se mostrarem confusos? Haveria esperança para esses discípulos? Será que conseguiriam subsistir como discípulos e levar adiante a mensagem de Cristo? Com a morte de Jesus, que ocorreria no dia seguinte, o destino deles era incerto, se não fosse a promessa que Jesus faz logo em seguida: “E eu rogarei ao Pai, ele vos dará outro Consolador” (Jo 14.16).

Jesus promete, que após a sua partida, enviaria outro Consolador ou Advogado. Este outro Consolador, o Espírito Santo, faria companhia aos discípulos, e os ajudaria na Missão de serem discípulos verdadeiros de Cristo (Jo 14.16-26; 16.13). O Espírito Santo que habitaria os discípulos, os ensinaria todas as coisas e faria com que se lembrassem de tudo quanto tinham ouvido do Mestre. Os discípulos seriam guiados pelo Espírito em toda a verdade. A diferença é nítida nos discípulos, após ter-se cumprido a descida do Espírito Santo sobre eles. Aqueles discípulos confusos, quando recebem o Espírito Santo, se tornam convictos das verdades concernentes a Jesus. Sob o poder do Espírito Santo cumprem sua missão de forma destemida, conforme o registro no livro de Atos.

A presença do Espírito Santo na vida dos primeiros discípulos, foi fundamental, para que, aquele período de preparação não fosse inutilizado. Sem o Espírito Santo, os discípulos não teriam conseguido seguir adiante.

É claro, que os discípulos de hoje, também precisam da habitação do Espírito para poderem se firmar nas verdades a respeito de Cristo e conseguir levar adiante a mensagem do Evangelho. Somente em razão de termos o Espírito Santo em nossa companhia, podemos ter certeza acerca das verdades a respeito de Jesus, e podemos com poder anunciar o Evangelho.

Agradeça ao Senhor, por ter cumprido a promessa, dando-nos o seu Espírito para estar conosco sempre e nos capacitar para sermos verdadeiros discípulos de Cristo Jesus.

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