sábado, 14 de abril de 2018

Raabe e a Graça de Deus - Josué 6.22-27

Já ouvi políticos defendendo grupos minoritários, que são marginalizados, propondo medidas para que seus membros sejam reconhecidos e tratados com dignidade. Porém, várias das medidas propostas, não resolvem o problema, pois, propõem manter as pessoas pertencentes a esses grupos, no mesmo lugar e na mesma situação.
Um exemplo disso, foi o que já ouvi, em relação as prostitutas, àquelas que pelas circunstâncias foram jogadas nesse tipo de “vida”. Ouvi, alguém defendendo-as, propondo que tais pessoas fossem tratadas com dignidade e tivessem seus direitos assegurados e sua “profissão” reconhecida. Lamentavelmente, propostas assim, não devolvem a dignidade de ninguém, antes perpetuam a sua infelicidade e situação degradante.
Diferentemente, do exemplo citado, vemos que Deus lida de um modo diferente com aqueles que se encontram marginalizados. Deus olha para a sua situação, retira-os de onde eles se encontram, dando-lhes uma situação digna para se viver. Foi exatamente isto o que aconteceu com a prostituta Raabe.
Raabe era uma prostituta que vivia em Jericó. Seu encontro com os espias foi providencial, e isto salvou a sua vida. Raabe e os seus familiares, tiveram a vida poupada, e foram incorporados ao povo de Deus. Ela não permaneceu mais como prostituta, pois, teve sua vida transformada. Ela foi resgatada da marginalidade e recebeu uma vida digna. Pôde formar uma família, casando-se com Salmom, e tornou-se mãe dando à luz a Boaz (Mt 1.5). Além de ter sido alcançada pela graça de Deus, recebeu o privilégio de fazer parte da genealogia de Cristo. Isto quer dizer que ela recebeu a dádiva, de participar, do plano de Deus de trazer ao mundo o Salvador, Jesus Cristo.
Notem como que a graça de Deus é poderosa para salvar alguém e lhe conceder dignidade. Somente a graça de Deus tem esse poder transformador. Quem dera se todos provassem de seu poder. Somente a graça pode transformar a vida de alguém, concedendo-lhe uma vida digna (Tt 2.11-14).
Isto nos faz pensar na responsabilidade que temos, para com aqueles que se encontram marginalizados em nossa sociedade. Devemos nos lembrar da nossa responsabilidade de lhes oferecer a graça de Deus, por meio da pregação do Evangelho. Percebam, que, quando alguém é alcançado pela graça de Deus, a salvação que nele se opera, produz transformações profundas, que se traduzem, não só em mudanças intimas ou seja, espirituais, mas, também mudanças sociais, familiares, e etc.
Que Deus nos desperte para sermos agentes transformadores da sociedade, por meio do anúncio do Evangelho da Graça.

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