Não sei por
qual razão, não evangelizo mais do que tenho feito. Na verdade minha
experiência nesta tarefa sempre foi agradável. Apesar de ter tido algumas
reações desfavoráveis e antipáticas, por parte de algumas pessoas que abordei,
no entanto, na maioria das vezes as pessoas foram receptivas, educas e algumas
vezes gratas pelas palavras que ouviram.
Sempre voltei
de um trabalho de evangelização de rua – aquele que é feito porta em porta – contente,
satisfeito, com a sensação de dever cumprido e com vontade de participar de
outro. Isto me ocorre todas as vezes que compartilho com alguém o Evangelho de
Cristo, seja num trabalho específico de evangelização, seja em alguma outra
oportunidade. Este sentimento de satisfação,
pude perceber também em outros irmãos que se envolveram com esta tarefa.
No entanto,
percebo que apesar de tais sentimentos – que a princípio deveriam nos estimular
a evangelização – evangelizamos menos do que deveríamos. Por que será? Por que é tão difícil
começarmos a evangelizar? Por que nos empenhamos tão pouco nessa tarefa?
Possivelmente
uma resposta a estes questionamentos esteja no fato de que a evangelização, não
faça parte de nossas prioridades de vida.
Ou quem sabe achamos que não se trata de uma tarefa nossa, ou quem sabe pensamos que seja
opcional.
Precisamos
entender que evangelizar não se trata de uma tarefa opcional. Evangelizar é uma
tarefa que tem haver com o DNA do
cristão. Somos chamados por Cristo para sermos seus discípulos. O discípulo
deve agir, pensar e se conduzir conforme seu mestre. Logo, se somos discípulos
de Cristo ele é nosso mestre. Sendo assim devemos fazer o que ele nos manda
fazer.
Evangelizar é
uma ordem, portanto precisamos cumpri-la. Precisamos fazer da evangelização um
estilo de vida. Não só atender a convocação da igreja, quando convoca seus
membros para um dia especial de evangelização, com entrega de folhetos, por
exemplo. A evangelização deve ser um estilo de vida. Devemos estar sempre
prontos para evangelizar. No trabalho, na escola, no supermercado, etc. Uma
forma de evangelizarmos ou termos isto como meta é estabelecer relacionamentos
com as pessoas ao nosso redor.
No livro O Evangelho e a Evangelização, Mark
Dever diz que precisamos planejar parar
de não evangelizar. Ele sugere doze
passos para isso: orar, planejar, aceitar, entender, ser fiel, correr o risco,
preparar, ver, amar, temer, parar e considerar.
Planeje
evangelizar. Ore para que Deus lhe dê oportunidades para evangelizar. Aceite
esta tarefa que é sua. Entenda que é seu dever. Seja fiel a Deus nesta área.
Corra o risco a fim de evangelizar. Veja o que Deus está fazendo dando-lhe
oportunidades de evangelizar. Ame as pessoas e compartilhe com elas a verdade
do evangelho. Tema a Deus e não aos homens. Pare de se isentar da sua
responsabilidade. Considere o que Deus fez por você em Cristo, seja-lhe grato e
o glorifique na evangelização.
Sigamos os
passos sugeridos e façamos da evangelização um estilo de vida e decidamos parar de não evangelizar.
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