O apóstolo Paulo em Romanos 1.15,
demonstra a prontidão que tinha para a anunciar o evangelho de Cristo aos
habitantes de Roma. Esta prontidão que Paulo nutria com respeito a pregação do
evangelho, era fruto de sua convicção, de ter sido chamado para ser apóstolo.
Pesava sobre Paulo o dever que tinha de anunciar o evangelho (1Co 91.16).
Semelhante a Paulo, o Rev. Ashbel Green
Simonton, teve o mesmo sentimento. Depois de sua conversão resolveu cursar o
Seminário, preparando-se para o ministério pastoral. No Seminário, no dia 14 de
outubro de 1855, depois de ouvir um sermão proferido por seu professor o Dr.
Charles Hodge, sentiu-se despertado pela necessidade de pregar o evangelho aos
pagãos e passou “a pensar seriamente no trabalho missionário no estrangeiro” (O Diário de Simonton. Cultura Cristã,
2002, p. 96). Em 10 de outubro de 1857, Simonton escreve a respeito de sua
decisão de ser missionário: “No que depende de mim, estou pronto para partir; e
sinto, mais do que nunca, ser este o caminho de meu dever” (O Diário de Simonton, p. 110).
É claro que o dever de pregar o evangelho,
que Paulo e Simonton tinham sobre seus ombros, não se trata de um dever
exclusivo, daqueles que são chamados e separados para o ministério pastoral e
missionário. Todos os crentes, independentemente se são ou não vocacionados
para o ministério pastoral ou missionário, são chamados por Cristo para serem
suas testemunhas fiéis e desta forma, possuem também o dever de pregar o
evangelho (Mt 28.18-120; At 1.8).
Esta obrigação que temos, que recebemos
por ocasião de nossa conversão, deve também, exercer sobre nós um peso,
conduzindo-nos a mesma disposição e prontidão para pregarmos evangelho a toda a
criatura. Cada crente é capaz de “proclamar as virtudes daquele que [nos]
chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1Pe 2.10).
Que a declaração do apóstolo Paulo,
repetida mais tarde por Simonton, seja também a nossa: “No que depende de mim,
estou pronto”.
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