“Bem
sei, ó Senhor, que os teus juízos são justos e que com fidelidade me
afligiste.”
Salmo
119.75
Quando
certas aflições vêm sobre nós, muitas vezes não reagimos adequadamente e
questionamos se Deus está sendo justo, ao ordenar que tais situações nos
alcancem. Questionamos se é justo passar por tal aflição. Será que Deus em sua
sabedoria não teria ordenado tal situação equivocadamente? Por que eu Senhor?
Por que de novo comigo?
Jó,
ao que parece, quando afligido, fez questionamentos parecidos aos descritos
acima. No momento de sua dor ele não conseguia entender o agir e o propósito de
Deus em seu viver. É claro que no final do livro – que recebe o seu nome – tudo
ficou para ele esclarecido. Jó percebe que havia falado demais e sem
entendimento: “Na verdade, falei do que não entendia; coisas maravilhosas
demais para mim, coisas que eu não conhecia” (Jó 42.3). Jó entendeu a lição e
percebeu que tudo o que havia lhe acontecido, segundo o propósito e o agir
santo de Deus, havia contribuído para o seu bem (Jó 42.5).
Deus
é santo e o seu agir é justo. Devemos ter esta convicção, mesmo quando somos
afligidos. Esta convicção nos ajudará a reagir adequadamente às situações de
aflições que surgirem. Há muitas pessoas ressentidas com Deus, que se sentem
preteridas, injustiçadas e esquecidas. Não acreditam que Deus possa ter um
propósito em suas aflições. Tal atitude potencializa a dor e nos impede de
crescermos e amadurecermos na fé.
O
salmista diante de suas aflições declara: “Bem sei, ó Senhor, que os teus
juízos são justos e que com fidelidade me afligiste” (Salmo 119.75). Sua
convicção é que apesar das aflições, Deus o afligiu com fidelidade. Ter esse
entendimento, não eliminava a aflição, porém, certamente o encorajava a confiar
em Deus, na certeza de que Deus não o havia esquecido ou preterido.
Que
Deus nos conceda a mesma convicção do salmista. Nas aflições, entendamos que
Deus as ordenou de forma justa e que sua fidelidade não foi anulada. Isto nos
ajudará a enfrentar nas aflições com confiança em Deus.
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