tag:blogger.com,1999:blog-46489388776690232112024-03-07T22:50:06.257-08:00Crer e PensarValdemar Alveshttp://www.blogger.com/profile/17599466364324627155noreply@blogger.comBlogger89125tag:blogger.com,1999:blog-4648938877669023211.post-64227311315452656282022-11-21T05:54:00.004-08:002022-11-21T05:54:43.212-08:00Fazendo de Coração a vontade de Deus<p> </p><p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 2.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">O
apóstolo Paulo dirigindo-se aos servos (escravos) exorta-os a obedecer a seus
senhores, na sinceridade no coração, ou seja, com coração íntegro, sem
interesses egoístas, mas, no interesse da causa e em obediência a Cristo. Veja:
“não servindo à vista, como para agradar a homens, mas como servos de Cristo,
fazendo, de coração, a vontade de Deus” (Efésios 6.5-6).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 2.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">A
expressão “vontade de Deus”, não se refere a vontade secreta de Deus, ou seja,
aquela que não conhecemos, e sim, se refere à vontade revelada de Deus nas
Escrituras, ou seja, refere-se aos preceitos de Deus para a vida cristã. No
contexto de nossa passagem, se refere a relação de servos para com seus
senhores. A vontade de Deus para os servos era servir a seus senhores como
cristãos comprometidos com Cristo Jesus. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 2.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">“Fazer
de coração”, significa, fazer com sinceridade, com integridade e sem interesses
próprios ou egoístas. Aliás no texto citado, por duas vezes, Paulo recomenda
essa atitude aos servos. “Fazer de coração”, opõe-se àquela atitude de “fazer
por fazer”, ou, “fazer para cumprir apenas uma ordem”, ou “fazer apenas para
manter a aparência”, o que revela a falta de sinceridade no coração.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 2.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">É
claro que o princípio recomendado por Paulo aos servos, não se aplica somente à
relação entre servo e senhor, ou contextualizando, a relação entre empregado e
patrão. Este princípio deve ser aplicado de forma ampla e não só de forma específica,
como é expresso na passagem de Efésios 6.5-6. Ele se aplica a cada esfera de
nossa vida cristã. Todo cristão deve fazer de coração a vontade de Deus, ou
seja, com sinceridade deve obedecer a Deus e cumprir os seus preceitos em cada
seguimento de sua vida. Seja no contexto familiar, ou, no contexto
eclesiástico, ou, em qualquer outro contexto ou ambiente. Como cristãos não
podemos ser hipócritas, ou seja, não podemos demonstrar algo externamente apenas,
sem o ser de coração, como se estivéssemos interpretando um papel.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 2.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Seja
você um servo de Cristo, que realiza a vontade de Deus em tudo e de coração, ou
seja, não para manter a aparência de que o obedece, mas, sinceramente, de
coração íntegro, com interesses legítimos e santos.<o:p></o:p></span></p>Valdemar Alveshttp://www.blogger.com/profile/17599466364324627155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4648938877669023211.post-44765075047231219872022-11-21T05:53:00.001-08:002022-11-21T05:53:08.056-08:00Não é justo?<p> </p><p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">“Bem
sei, ó Senhor, que os teus juízos são justos e que com fidelidade me
afligiste.”<o:p></o:p></span></i></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">Salmo
119.75<o:p></o:p></span></i></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;"><o:p> </o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">Quando
certas aflições vêm sobre nós, muitas vezes não reagimos adequadamente e
questionamos se Deus está sendo justo, ao ordenar que tais situações nos
alcancem. Questionamos se é justo passar por tal aflição. Será que Deus em sua
sabedoria não teria ordenado tal situação equivocadamente? Por que eu Senhor?
Por que de novo comigo? <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">Jó,
ao que parece, quando afligido, fez questionamentos parecidos aos descritos
acima. No momento de sua dor ele não conseguia entender o agir e o propósito de
Deus em seu viver. É claro que no final do livro – que recebe o seu nome – tudo
ficou para ele esclarecido. Jó percebe que havia falado demais e sem
entendimento: “Na verdade, falei do que não entendia; coisas maravilhosas
demais para mim, coisas que eu não conhecia” (Jó 42.3). Jó entendeu a lição e
percebeu que tudo o que havia lhe acontecido, segundo o propósito e o agir
santo de Deus, havia contribuído para o seu bem (Jó 42.5).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">Deus
é santo e o seu agir é justo. Devemos ter esta convicção, mesmo quando somos
afligidos. Esta convicção nos ajudará a reagir adequadamente às situações de
aflições que surgirem. Há muitas pessoas ressentidas com Deus, que se sentem
preteridas, injustiçadas e esquecidas. Não acreditam que Deus possa ter um
propósito em suas aflições. Tal atitude potencializa a dor e nos impede de
crescermos e amadurecermos na fé. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">O
salmista diante de suas aflições declara: “Bem sei, ó Senhor, que os teus
juízos são justos e que com fidelidade me afligiste” (Salmo 119.75). Sua
convicção é que apesar das aflições, Deus o afligiu com fidelidade. Ter esse
entendimento, não eliminava a aflição, porém, certamente o encorajava a confiar
em Deus, na certeza de que Deus não o havia esquecido ou preterido. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">Que
Deus nos conceda a mesma convicção do salmista. Nas aflições, entendamos que
Deus as ordenou de forma justa e que sua fidelidade não foi anulada. Isto nos
ajudará a enfrentar nas aflições com confiança em Deus.<o:p></o:p></span></p>Valdemar Alveshttp://www.blogger.com/profile/17599466364324627155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4648938877669023211.post-30260266977960564722022-11-21T05:51:00.000-08:002022-11-21T05:51:02.120-08:00Cidadãos de outra Pátria<p> <span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; text-align: center;">“...a
nossa pátria está nos céus de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus
Cristo.”</span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">Filipenses
3.20<o:p></o:p></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">Há
alguns anos, conheci um casal que morou nos Estados Unidos, por cerca de uma
década e meia. Durante esse tempo, esse casal trabalhou e todo recurso que
conseguiu economizar enviou para o Brasil, para construir aqui um patrimônio
permanente. Embora vivesse em outro país, esse casal não se esqueceu de sua
pátria de origem. O casal tinha casa, carro e trabalho (bens transitórios) na
pátria estrangeira, mas sabia a que pátria pertencia, por isso, aguardava o dia
de retornarem – o que de fato aconteceu.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">A
experiência vivida pelo referido casal, serve como ilustração de como devemos
viver neste mundo. Enquanto vivemos neste mundo, devemos almejar o dia de
retornamos à nossa pátria, à Pátria Celestial. Por isso, devemos nos esforçar
por acumular “recursos”, não para permanecermos aqui, mas para retornarmos ao
nosso lar pátrio (Mt 5.19-21).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">Em
sua carta aos filipenses, o apóstolo Paulo exorta seus leitores a viverem neste
mundo, como estrangeiros, e desta forma, tal convicção deveria distingui-los
dos cidadãos terrenos, cujas preocupações eram só terrenas e egoístas (Fp
3.19). Na mesma carta, em 1.27, Paulo diz: “Vivei, acima de tudo, por modo
digno do evangelho de Cristo”. A expressão verbal “vivei”, no original,
significa: “portai-vos como cidadãos”. Somos exortados a nos portar como
cidadãos de outra pátria. Em outras palavras, não podemos nos esquecer de nossa
origem.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">“A
nossa pátria está nos céus de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus
Cristo”, por isso, não podemos nos acostumar com este mundo. Nossas “malas”
devem estar sempre prontas para voltarmos ao lar. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">Infelizmente,
muitas vezes, entramos numa crise de cidadania. Nos sentimos muito à vontade
neste mundo. Nos portamos como cidadãos naturalizados. Nossas expectativas são
colocadas aqui. Nossas esperanças se voltam para cá e por algum momento
pensamos até mesmo, que aqui é um bom lugar para vivermos permanentemente.
Talvez seja por isso, que nossos batimentos cardíacos se alteram, quando vamos às
urnas. Não que devemos ser indiferentes a tudo o que acontece aqui, porém, o
sentimento de que a pátria que aguardamos é melhor, deveria fazer-nos esperar
pelo retorno de nosso Salvador e viver nessa expectativa. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">Que
Deus nos ajude a não nos esquecermos que nossa Pátria está nos Céus, de onde
aguardamos o nosso Salvador, o Senhor Jesus Cristo!<o:p></o:p></span></p>Valdemar Alveshttp://www.blogger.com/profile/17599466364324627155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4648938877669023211.post-67952823054081258042022-11-21T05:48:00.001-08:002022-11-21T05:48:09.769-08:00Olhe firmemente para Cristo<p> </p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">Nos
capítulos 11 e 12 de Hebreus, aprendemos sobre a fé. No capítulo 11 temos uma
definição de fé e exemplos de servos de Deus que viveram pela fé. São vários
exemplos de crentes que viveram no período do Antigo Testamento e que colocaram
a sua fé em Deus e em suas promessas. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">No
capítulo 12 de Hebreus, o seu autor apresenta como é viver pela fé. Nos
primeiros versos desse capítulo, o autor toma a figura de uma corrida que
acontece em um estádio e a compara a vida cristã. Nessa corrida para sermos
bem-sucedidos precisamos nos desvencilhar do pecado, “que tenazmente nos
assedia”. Precisamos correr com perseverança, ou seja, assim como acontece em
qualquer corrida, em que os corredores precisam perseverar e não desistir,
assim, o mesmo deve acontecer na carreira cristã. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">No
verso 2 do capítulo 12, o autor dá outra recomendação e diz para olharmos firmemente
para o Autor e Consumador da Fé, Jesus. Com tal qualificação dada a Jesus, o
autor de Hebreus ensina que o Senhor Jesus se trata do modelo a ser seguido na
carreira cristã. Ele é “o autor e Consumador da fé”, ou seja, foi Jesus quem
inaugurou o caminho que trilhamos da fé, e ele mesmo é o fundamento desse
caminho. Sendo assim, o sucesso que nos aguarda ao final dessa corrida, não
depende de nós mesmos, mas de fixarmos os nossos olhos em Cristo Jesus.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">Na
corrida da fé, são muitas coisas que tentam fazer com que desistamos. Não se
trata de uma corrida fácil. Às vezes, desviamos o olhar de Jesus, para nós
mesmos. Outras vezes, somos desencorajados pelas circunstâncias, pelas lutas.
Outras vezes damos ouvidos a voz do tentador, dizendo-nos o que devemos fazer.
Quando essas coisas nos acontecem, precisamos erguer nossos olhos e fixá-los
novamente em Jesus. Precisamos ouvir a sua voz. Precisamos de seu encorajamento
e de seu “socorro em ocasião oportuna” (Hb 4.16). Jesus sim, deve ser o modelo
a ser seguido e o fundamento de nossa vida cristã. Ele enfrentou a morte e a
venceu. Ele enfrentou opositores e não sucumbiu à oposição (Hb 12.3). <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">Fixemos
os nossos olhos em Cristo Jesus!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;"><o:p> </o:p></span></p>Valdemar Alveshttp://www.blogger.com/profile/17599466364324627155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4648938877669023211.post-23116240005489142272022-11-21T05:46:00.000-08:002022-11-21T05:46:06.164-08:00Deus é conosco e não nos desampara<p> </p><p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><a name="_Hlk117067397"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 16.0pt;">“...como fui com Moisés, assim serei
contigo; não te deixarei, nem desampararei”</span></a><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 16.0pt;">. <o:p></o:p></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 16.0pt;">(Js
1.5)<o:p></o:p></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 16.0pt;">Depois
da morte de Moisés, Josué foi chamado pelo Senhor para conduzir o povo de
Israel para herdarem a terra prometida. Certamente esta era uma grande tarefa
para Josué. Durante os quarenta anos no deserto ele havia acompanhado de perto
a liderança de Moisés, o que serviu para forjar o caráter de Josué e fazer dele
um líder. No entanto, isso não era suficiente para que ele fosse bem-sucedido
em sua tarefa. Ele precisaria de algo maior.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 16.0pt;">O
Senhor promete a Josué, assisti-lo, tal como havia feito com Moisés: “...como
fui com Moisés, assim serei contigo; não te deixarei, nem desampararei” (Js
1.5). Josué tinha um desafio à frente, que não seria realizado com base em sua
força somente, mas com a ajuda e companhia do Senhor.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 16.0pt;">Temos
aqui um princípio bíblico, ou seja, Deus sempre está com os seus servos,
auxiliando-os e amparando-os diante dos desafios da vida. Seja no desenvolver
de algum ministério para o qual ele nos chamou, ou no cumprimento dos preceitos
de sua Palavra para vivermos uma vida santa, Deus se coloca ao nosso lado. Ele
é conosco aonde quer que nos encontremos e diante da qual seja a situação. Deus
nunca desampara o seu povo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 16.0pt;">O
Senhor Jesus, antes de ascender para o céu, encarregou seus discípulos de fazer
discípulos de todas as nações, mas, semelhante a promessa que o Senhor fez a
Josué, o Senhor Jesus promete estar com seus discípulos “todos do dias até à
consumação do século” (Mt 28.20).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 16.0pt;">Deus
é conosco e não nos desampara. Que tal promessa sirva-nos de encorajamento.<o:p></o:p></span></p>Valdemar Alveshttp://www.blogger.com/profile/17599466364324627155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4648938877669023211.post-7149288330276023882022-11-21T05:43:00.002-08:002022-11-21T05:43:27.981-08:00Recorra ao livro dos Salmos<p> </p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">O
livro dos Salmos trata-se de uma fonte riquíssima, que temos ao nosso dispor,
na luta contra a ansiedade e outras questões, que possam surgir em nossa
caminha neste mundo tenebroso. Temos nesse livro, Salmos escritos por vários
servos de Deus, em que retratam suas angústias e diversas experiências e
demonstram por meio de tais escritos, como recorreram a Deus e receberam
alívio. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">Os
salmistas diante de perigos, ou tristezas, ou em meio a dúvidas existenciais,
ou mesmo quando pressionados por seus medos ou até mesmo pecados, recorreram a
Deus e fizeram registrar suas experiências e por divina providência, tais
escritos foram preservados e chegaram até nós, a fim de que nos servisse de
auxílio e encorajamento. Que bênção para nós, podermos ler os Salmos e
encontrar encorajamento para enfrentar nossas lutas e dessabores.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">Comprove
o que estou dizendo, ao ler por exemplo o Salmo 3. Este Salmo foi escrito por
Davi quando fugia de Absalão, seu filho. Todos sabemos que isto ocorreu em
consequência do pecado de Davi cometido com Bate-Seba. No entanto, apesar de
tais consequências, Davi já havia sido perdoado pelo Senhor, e mesmo
enfrentando as consequências de seu pecado, o salmista recorre a Deus e
reafirma sua confiança no Senhor. Apesar da situação, na escrita do Salmo 3,
Davi revela seu coração. Davi não se mostra aflito, nem tão pouco ansioso ou
perturbado. Será que a leitura de um salmo como esse, não se torna oportuna
quando somos pressionados por algum problema ou angústia? Será que Deus, por
sua graça e poder, não pode falar conosco e nos encorajar ao ler esse salmo,
quando enfrentamos circunstâncias angustiantes? Sim, é claro que sim.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">A
grande questão é que muitas vezes não recorremos à Palavra de Deus. Queremos
uma outra solução ou não acreditamos que Deus possa usar a sua Palavra, ou de
forma mais específica, o livro dos Salmos. Mas, não tenha dúvida disso, ou
seja, que os Salmos estão na Bíblia, para nos encorajar e são parte da
suficiente e poderosa Palavra de Deus.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">Que
Deus nos ajude nos ensinando a recorrer a sua Palavra e mais especificamente ao
livro dos Salmos, como uma fonte riquíssima de recursos para enfrentarmos as
nossas lutas e dissabores neste mundo.<o:p></o:p></span></p>Valdemar Alveshttp://www.blogger.com/profile/17599466364324627155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4648938877669023211.post-8778300563781331852022-11-21T05:37:00.001-08:002022-11-21T05:37:33.376-08:00“Não se irrite: isso só leva ao mal”<p> </p><p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">Salmo
37.8<o:p></o:p></span></b></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">Vivemos num mundo cheio de
injustiça. Em cada esquina nos deparamos com ela. Assistimos os jornais e somos
informados, que aquele criminoso que atentou contra a vida de alguém e de sua
família, foi solto na audiência de custódia.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>Enquanto a vítima ainda tentava se recuperar do trauma, o criminoso
solto se preparava para fazer a próxima vítima.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">É claro que tal situação é injusta,
no entanto a nossa raiva ou indignação não nos fará bem, nem tão pouco servirá
para mudar as coisas. Ao dizer isso não estou propondo que as coisas continuem
como estão nem tão pouco que você viva de forma indiferente, mas precisamos
entender que neste mundo, nunca encontraremos justiça, na expressão exata do
termo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">O Salmo 37 nos aconselha, quanto a maneira
como devemos reagir a injustiça. Certamente, a irritação contra o mal que
aparentemente prospera, não é definitivamente a maneira como devemos reagir,
pois, isso só nos leva ao mal (Sl 37.8). O Salmo 37 nos ensina que por mais que
nos irritemos contra os malfeitores e o nosso coração seja tomado de ódio isso
não nos fará bem e nem eliminará o mal e os malfeitores.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">Confiar no Senhor, esperar nele e
aguardar o seu juízo é o conselho que recebemos (Sl 37.3, 8-10). Às vezes,
parece demorada a manifestação da justiça de Deus, mas, é mais sensato
descansar na justiça divina do que na justiça humana. Dito de outra forma, a
justiça de Deus não falhará, por isso não há razão para se irritar. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">Que o ensino do Salmo 37 seja
aplicado ao nosso coração, a fim de descansarmos e esperarmos no Senhor.<o:p></o:p></span></p>Valdemar Alveshttp://www.blogger.com/profile/17599466364324627155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4648938877669023211.post-22925061926413591312022-11-21T05:16:00.002-08:002022-11-21T05:16:34.809-08:00Graça e tão somente, a graça de Deus em nós<p> </p><p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">1Coríntios
15.10<o:p></o:p></span></b></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;"><o:p> </o:p></span></b></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;"><o:p> </o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">A
palavra “graça”, bíblica e teologicamente falando, significa, “favor
imerecido”. Deus por meio de sua graça, salva pecadores que nada mereciam de suas
mãos. Se é por graça, logo, já não é por obras (Rm 11.16). É claro que não
somente a salvação que recebemos das bondosas mãos do Senhor, mas o que somos e
todas as coisas que temos, são frutos da graça de Deus em nós. “Eu mereço”, é
claro que não, pois, não merecemos nada.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">Em
1Coríntios 15.10, Paulo nos dá um testemunho muito importante, quando o assunto
é “graça”. O apóstolo Paulo reconhece que tudo o que era, devia à graça de Deus
atuando nele. Apesar de ter sido um perseguidor da Igreja do Senhor Jesus
Cristo, e, portanto, imerecedor de qualquer benefício, o Senhor Jesus, não
somente o alcançou por sua graça, mas também o transformou em apóstolo e fez
com que seu ministério fosse abençoador para a Igreja Primitiva. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>É claro que Paulo reconhece seu esforço, para
ter se tornado no que era, pois ele diz: “e a sua graça, que me foi concedida,
não se tornou vã, antes, trabalhei muito mais do que todos eles”. No entanto,
reconhece que seu esforço não lhe serviria de qualquer proveito, e ele não
teria qualquer sucesso, se a graça de Deus não atuasse por seu intermédio:
“todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">Somos
presunçosos e ingratos, quando olhamos para nós mesmos e achamos que o que
somos e temos, foi conquistado com o nosso suor. Embora, a Palavra de Deus não
dispense o nosso esforço e suor, devemos sempre reconhecer, que se não fosse a
graça do Senhor, nada seríamos ou teríamos. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">Graça
e tão somente, a graça de Deus em nós!<o:p></o:p></span></p>Valdemar Alveshttp://www.blogger.com/profile/17599466364324627155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4648938877669023211.post-6088818491192057742020-12-25T07:41:00.003-08:002022-06-09T09:24:47.317-07:00Reflexões de um Pastor/mecânico sobre as “subidas”, digo, provações da vida - 1Pedro 1.6-7<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt;">Perto
de minha casa há uma subida muito forte. Sempre digo que ali é um ó timo lugar
para se testar um veículo pesado, como um caminhão ou ônibus. De vez em quando,
o trânsito de uma das faixas é interrompido, por um desses veículos, que
apresenta problema mecânico. Tudo ia muito bem, ou aparentemente bem, mas, ao começar
a subida os defeitos mecânicos se
revelam. É claro que tal veículo já estava dando algum sinal de problema.
Talvez a manutenção estivesse atrasada ou alguma peça mecânica já tivesse que
ter sido trocada. Só passam no teste daquela subida, os veículos que estão em
dia – mecanicamente falando.<o:p></o:p></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt;">Na
vida cristã ocorre algo parecido. Tudo parece estar bem, enquanto não pegamos
uma “subida”. Me refiro aqui, às provações e circunstâncias difíceis. Esteja
certo que não foi por acidente que você teve que pegar aquela “subida”. Deus
ordena cada uma das lutas em nossa vida, a fim de provar-nos, testar a nossa fé
e criar em nós resistência. É claro que as vezes, não conseguimos “subir”,
pois, desanimamos, nos sentimos fracos, incrédulos. As “luzes do painel” sempre
indicam algum problema. Em tal situação, precisamos examinar “o sistema de
transmissão” de nosso coração. Em quem ou que temos colocado o nosso coração? Precisamos
executar a “manutenção”. Precisamos “trocar os filtros de combustível”
(oração). As vezes, só lembramos de orar quando os problemas aparecem. Precisamos
adicionar “aditivo no líquido do radiador”, adicionar “aditivo de combustível”,
ou seja, quero dizer que precisamos da Palavra de Deus (leitura e pregação,
ouvir e praticar), pois, é a Palavra que nos dará “potência”, para “subir” e
enfrentar as piores “subidas”, sem que o “motor aqueça”. Precisamos conferir o “aperto”
dos “parafusos do cabeçote” a fim de sanar “vazamentos de óleo” ou “vazamentos
de compressão”. Quero dizer que sua comunhão com os irmãos deve estar em dia. Você
não pode achar que terá força, sem a vida de comunhão com os irmãos na igreja,
fortalecida pela participação nos sacramentos. Deus ordenou os meios de graça –
oração, pregação da Palavra e sacramentos – a fim de que você encontre “potência”
(graça), para suportar as “subidas”.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt;">Quando
vejo algum veículo parado na subida perto de casa, como mecânico, logo já penso
em alguns problemas que podem ter ocorrido. Se fosse chamado (não exerço mais a
profissão) para verificar o problema, começaria logo de cara a fazer algumas
perguntas: Faltou combustível? Ferveu o radiador? Faltou óleo? Uma olhada
rápida e verificação de itens básicos, poderiam revelar o problema. Assim
também é na vida cristã. Quando vejo algum cristão “parado na subida”,
descrente ou desanimado na fé diante de alguma provação, como Pastor, posso
pensar em algumas perguntas: Tem feito uso dos meios de graça (Oração, Palavra
e Sacramentos)? Como está o relacionamento com a igreja (comunhão com os
irmãos)? <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt;">Na
vida sempre teremos “subidas”, ou seja, sempre passaremos por provações. Se a “manutenção
espiritual” de sua vida estiver em dia, certamente você terá “potência”, para
transpor na dependência de Deus, cada “subida” e estar pronto para outras “subidas”.
É para isso que servem as “subidas”, as provações, ou seja, servem para testar
a nossa fé e torná-la mais resistente. E assim que Deus trabalha em nós. A “manutenção”
em dia, não elimina as “subidas”, mas, o ajudará a enfrentá-las. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt;"> </span></p></div><p><br /></p>Valdemar Alveshttp://www.blogger.com/profile/17599466364324627155noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4648938877669023211.post-70677046196176660392020-10-23T06:26:00.005-07:002022-06-09T09:25:25.517-07:00Judas Iscariotes e os governantes populistas<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="mso-bidi-font-weight: bold;">Em João 12, enquanto Jesus se preparava para
a sua morte, Maria, sua discípula, “tomando uma libra de bálsamo de nardo puro,
mui precioso, ungiu os pés de Jesus e os enxugou com os seus cabelos” (v.3).
Judas Iscariotes, o traidor, logo interveio de uma forma muito “piedosa”: “Por
que não se vendeu este perfume por trezentos denários e não se deu aos pobres?”
(v.5). É claro que o interesse de Judas pelos pobres não era legítimo. Ele
estava preocupado com o seu próprio bem-estar. Sua preocupação era que a bolsa estivesse
cheia e ele pudesse subtrair dela alguma moeda. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="mso-bidi-font-weight: bold;">Não se engane, pois, nem sempre aquele que diz
ter interesse em abençoar os pobres, tem em vista exatamente isto. Como podemos
ver, até mesmo entre os discípulos de Jesus havia aquele que usava desse
expediente, com o fim de engordar o próprio ventre. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="mso-bidi-font-weight: bold;">Governantes populistas sempre levantam a
bandeira de ajuda aos necessitados, mas, não o fazem com interesse legítimo,
sincero. Ao invés de proporem planos de governo que efetivamente contribuam
para o progresso do país e consequentemente tirem pessoas da pobreza, propõem ao
invés, aumentar os pacotes de ajuda aos necessitados, perpetuando a pobreza e a
dependência do estado. No entanto, é claro que fazem isto, não por terem um
interesse legítimo ou sincero, mas porque estão de olho em sua popularidade e
pensando em se perpetuar no poder. Em outras palavras, estão pensando na reeleição.
<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="mso-bidi-font-weight: bold;">Como pode um país ser governado de forma
minimamente justa, se seus governantes governam com o fim de se perpetuar no
poder? Como pode um país deixar no passado as suas mazelas, se os seus
governantes, só pensam neles mesmos e governam para si mesmos? <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Tal como Judas Iscariotes, tais governantes,
não podem ser louvados por suas “medidas de combate à pobreza”, antes, devem
ser denunciados como traidores egoístas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="mso-bidi-font-weight: bold;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="mso-bidi-font-weight: bold;"><o:p> </o:p></span></p>Valdemar Alveshttp://www.blogger.com/profile/17599466364324627155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4648938877669023211.post-8760606443742178272018-12-28T09:39:00.002-08:002018-12-28T09:39:10.525-08:00Planejamento e confiança em Deus<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">Tiago 4.13-17<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Nós brasileiros de um modo geral não somos
organizados. Não gostamos de planejamento, de traçar metas. Achamos até mesmo,
que há algo de espiritual nisto, pois, afinal de contas, o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">futuro pertence a Deus</i>. E quando nos deparamos com um texto como o
de Tiago 4.13-17, ai, ainda mais, achamos que de fato há algo de espiritual em
sermos desorganizados. É verdade, que o futuro pertence a Deus, mas, Tiago não
está exatamente desestimulando o planejamento, a organização, e o pensar no
futuro. A “briga” de Tiago na passagem mencionada, não é contra aquelas pessoas
que são organizadas, que planejam seus negócios, que confiam em suas capacidades,
e portanto, são otimistas quanto ao futuro e o sucesso de seus empreendimentos.
Não, definitivamente não. Sua “briga” é com aquelas pessoas que confiam
excessivamente em si mesmas, que, são tão autoconfiantes que acham que está
nelas a capacidade de definir o futuro. Tais pessoas são presunçosas,
jactanciosas. Tais pessoas se esquecem que, apesar de ser saudável planejar e
de ter uma pitada de autoconfiança, no entanto, não está nelas o poder de
definir o futuro, ou o resultado de seus planejamentos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Tiago nos ensina na passagem citada, que
todo o resultado de nosso planejamento, quanto ao futuro de nossos
empreendimentos e ou de nossa vida, depende somente de Deus. Quem somos nós
para definir nosso futuro? Tiago diz que somos apenas, “como neblina que
aparece por instante e logo se dissipa” (v.14). Portanto, diante do
imprevisível, daquilo que não está em nosso controle, do futuro que não podemos
definir ou prever, devemos nos submeter a vontade de Deus. Somente Deus tem o
controle sobre o futuro e pode fazer com que nosso planejamento alcance resultado
favorável ou conforme planejamos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">É claro que a declaração “se Deus quiser”
– que sai de nossa boca quase que automaticamente, quando o assunto é o futuro
– não deve ser uma declaração apenas da “boca pra fora”. Tal declaração é
bíblica, ensinada por Tiago (v.15). Certamente, tal declaração, deve ser
expressão de um coração dependente de Deus, que verdadeiramente se submete a
vontade de Deus. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Planeje seu futuro. Faça poupança. Seja
previdente. Seja prudente. Faça seguro. Seja organizado. No entanto, não seja
presunçoso. Submeta tudo a Deus. Saiba que somente Deus tem em suas mãos o
futuro. Somente Deus pode – se ele quiser – levar a cabo nossos planos e
projetos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Nosso futuro pertence a Deus e 2019 será
como o Senhor quiser. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right; text-indent: 2.0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">“O coração do homem pode
fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem do SENHOR” (Pv 16.1).</span><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<br />Valdemar Alveshttp://www.blogger.com/profile/17599466364324627155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4648938877669023211.post-41057070082573929792018-10-24T07:10:00.002-07:002018-10-24T07:10:35.774-07:00Tratamento para o Sofrimento da Alma<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">“A minha alma está profundamente perturbada”<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">Salmo 6.3<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">Tristeza, melancolia, dor, abatimento, depressão,
estes são sintomas que podem recair sobre qualquer pessoa. A nossa existência
humana pós-queda – ou <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>seja, desde o
pecado de Adão no Éden – é marcada por tais sintomas. Ninguém está livre deles.
Em algum momento da vida, seremos afligidos por acontecimentos, tragédias,
doenças, perdas, que nos farão sentir algum desconforto ou abatimento, que
poderá ter um período prolongado ou curto. Além de tudo isso, soma-se a nossa
fraqueza e vacilação espiritual, que potencializa as causas de nosso sofrimento,
lançando-nos numa tristeza ainda maior.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">Há diversos livros, estudos, que tratam
sobre os sofrimentos da alma. Se lermos o livro dos Salmos iremos nos deparar
com essa problemática. A grande questão que inquieta a todos, diz respeito a maneira
de como lidar com os sofrimentos da alma. Neste caso, muitas poderão ser as
respostas e é claro, considerando-se a complexidade do tema, precisamos
ponderar acerca de cada uma delas, visto que, o sofrimento da alma, pode ter
causas diversas, desde, mudanças hormonais à questões espirituais. No entanto,
seja qual for a causa, é de fundamentalmente importância, considerarmos o
tratamento bíblico para essa questão. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">Em tempos remotos, como o de Davi, quando
não existiam os especialistas, nem tão pouco a gama de medicamentos,
estimulantes e etc., o salmista, não recorria a outra solução, senão a graça de
Deus. Com isto, não quero dizer, que os especialistas ou os medicamentos modernos,
são a saída para o sofrimento da alma, e que portanto, são uma solução melhor e
mais moderna, tornando ultrapassado o recurso da graça de Deus. Não, não é
isso. O que estou tentando demonstrar é que para homens como Davi, que não
tinham outra opção, a graça de Deus era o recurso suficiente e eficiente para ajuda-lo,
quando se sentia abatido e desanimado. Era a graça de Deus que o ajudava a sair
de seu abatimento e o ajudava a seguir em frente e renovava suas forças: “Volta-te,
Senhor, e livra a minha alma; salva-me por tua graça” (Sl 6.4). Davi recorria àquele
que podia ouvir e se compadecer de sua angústia (Sl 6.9). O que ocorre em nossos
dias é o contrário, ou seja, despreza-se o recurso da graça de Deus, escolhendo
os recursos modernos, que muitas vezes, funcionam como paliativos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">Já disse acima, que precisamos ponderar sobre
as diversas respostas para o sofrimento da alma, pois, as vezes, por exemplo, apenas
uma regulação hormonal resolve a questão. Neste caso, só uma especialista poderá dar o diagnóstico correto. Contudo, se por um lado não podemos
ignorar as vozes dos especialistas, por outro lado, não podemos nunca
prescindir, dispensar a graça de Deus, pois, ela sempre nos será suficiente e
eficiente em qualquer circunstância. Certamente, a graça de Deus fará a diferença
em qualquer tratamento. Seja qual for a causa do nosso sofrimento da alma,
devemos entender que sua causa principal é o pecado, ou seja, se dá em razão de
nossa existência pós-queda. Sendo assim, o remédio de Deus para o pecado é a
sua graça atuando por meio da obra de nosso Senhor Jesus Cristo. Este remédio,
não podemos prescindir em tempo algum.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<br /></div>
<br />Valdemar Alveshttp://www.blogger.com/profile/17599466364324627155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4648938877669023211.post-16966976186174870352018-09-28T08:10:00.003-07:002018-09-28T08:10:41.532-07:00As eleições de 2018 e o eleitor cristão – Parte 2<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">Em Romanos 12.2, a ordem bíblica para o
crente é: “não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela
renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e
perfeita vontade de Deus”. A ordem segue em duas direções. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">Primeiro, não podemos tomar a forma, nos
tornar conforme, nos conciliar, nos adequar a este século. A palavra <i style="mso-bidi-font-style: normal;">século </i>significa, mundo, o caráter e a
conduta do ser humano. Como cristãos nossa conduta não deve se adequar a forma
e os valores deste mundo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">Segundo, “a atitude mental do crente deve
ser determinada pelo conhecimento do evangelho, mediante o poder do Espírito e
pelos interesses da vida por vir [...] e não pelas modas passageiras desta
época (2Co 4.18; 1Jo 2.17). Somente através dessa renovação santificadora o
crente torna-se sensível o bastante para ‘provar’ (discernir) o comportamento
que está em consonância com a vontade de Deus em cada situação” (Bíblia de Estudo
de Genebra, p. 1337). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">Certamente, não tomar o formato deste
mundo e discernir a vontade de Deus em cada situação inclui, também, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">como votar nas eleições de 2018. </i>Como cristãos,
o evangelho de Cristo de Jesus deve nos afetar em nossa escolha. Os cristãos
não devem ser conduzidos pelo pensamento deste mundo, ou seja, pelas diversas
ideologias políticas que disputam o nosso voto, e que estão em oposição ao
evangelho. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">Cabe a cada crente, avaliar as diversas
ideologias políticas, com os óculos do evangelho. Através desta avaliação no
intuito de discernir a vontade de Deus, devemos optar por votar naquele
candidato ou partido, que em sua proposta de governo, mais se adeque a um modo
de pensar e de se conduzir cristão. Sem dúvida, não podemos votar naquele
candidato ou partido, que de forma explícita ou implícita, tenha propostas que
se chocam frontalmente com os princípios do evangelho. Sabemos de candidatos
que são abertamente favoráveis a políticas públicas que promovam o aborto, que
prejudicam a família, que apoiam países sob regimes totalitários. Sem dúvida, um
candidato que apoia tais propostas está frontalmente se opondo aos valores do
evangelho. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">Nosso voto nas eleições de 2018, trata-se
de uma grande oportunidade para refletirmos sobre nossos valores e avaliarmos
se de alguma forma, nosso modo de pensar e de se conduzir está conformado ao
mundo ou conformado a vontade de Deus.<o:p></o:p></span></div>
<br />Valdemar Alveshttp://www.blogger.com/profile/17599466364324627155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4648938877669023211.post-62413169798539656362018-09-20T19:10:00.001-07:002018-09-20T19:10:16.289-07:00As eleições de 2018 e o eleitor cristão<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">Estamos às vésperas de uma importante
eleição em nosso país. Em poucos dias, começaremos a definir os próximos quatro
anos de nossa nação. Tudo dependerá do voto de cada brasileiro. Temos vivido
dias difíceis. Nosso país está saindo de um período de grande crise econômica,
mas não é só isso com que precisamos nos preocupar, ou seja, embora a crise
econômica seja importante, temos que nos preocupar com outros problemas. Aliás,
a crise econômica que estamos enfrentando é resultado de uma crise ética e
moral instalada em nossa nação, como resultado de políticos corruptos e
comprometidos com ideologias populistas comprometedoras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">Diante da gravidade desse momento, podemos
perguntar: o eleitor cristão é diferente do eleitor comum? Seu voto deve ser
exercido sob bases e princípios diferentes daqueles que não são cristãos ou
crentes? Sim e sim. O eleitor cristão é diferente sim, do eleitor comum e seu
voto deve sim, ser exercido sob bases e princípios diferentes daqueles que não
são cristãos ou crentes.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>De que forma
então, o eleitor cristão deve exercer seu voto?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">Tratamos às vezes nossa escolha política
como sendo algo em que nossa fé não possa interferir. Achamos que nesse
assunto, nossas convicções cristãs não fazem e nem podem fazer diferença. É
como se estivéssemos num território neutro. Mas é claro, que isso não deve ser
assim. Seja nossa escolha política ou qualquer outra, tudo deve passar pelo
crivo, da Bíblia, da Palavra de Deus. Se dizemos que “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">a Bíblia é a única regra de fé e prática”</i>, logo, também, em nossa
escolha política, a Bíblia deve interferir e servir como parâmetro para o nosso
voto. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">O Salmo 1, diz que a pessoa bem-aventurada
tem um modo de pensar, agir e pertencer que se distingui, daqueles que não
temem a Deus e que vivem na impiedade. O que faz a diferença na pessoa
bem-aventurada é a Palavra de Deus, a lei do Senhor, em que medita de dia e de
noite. Será que a Palavra de Deus não tem algo para nos dizer acerca deste
momento de grande gravidade e de importante decisão? Será que os princípios das
Escrituras Sagradas não devem balizar nossa decisão de escolha política e de voto?
Sim, com certeza, a Palavra de Deus deve nos guiar nessa escolha. De que forma
devemos fazer isso?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">Quando estiver definindo em qual candidato
votar, submeta-o ao crivo da Palavra de Deus. Não estou dizendo com isso que o
candidato escolhido tenha que necessariamente ser crente, mas, contudo, suas
propostas devem se aproximar de princípios e valores cristãos, ou que, de um
modo geral não se oponham a esses princípios e valores. Analise suas propostas.
Examine suas declarações. Leia a plataforma de governo proposta pelo candidato
e seu partido. Conheça a ideologia política de cada partido e de cada candidato.
Há candidatos que assumem abertamente seu compromisso e apoiam propostas que se
opõe a princípios cristãos fundamentais, tais como a defesa da vida, da
família, da liberdade religiosa, da liberdade individual, e etc. É claro que
como cristãos não podemos apoiar ou votar em candidatos que pertençam a
partidos que neguem ou se oponham aos ditos princípios. Não deve haver dúvida
para nós sobre isso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">Além de fazer o exame proposto acima, ore
a Deus. Ore por nossa nação, para que Deus nos oriente em nossa escolha e
abençoe os nossos governantes (1Tm 2.1-6). Lembre-se, que acima de qualquer
governante, Deus exerce o seu governo por meio de Cristo Jesus (Ef 1.15-23) e
sobre todos reina soberanamente (Sl 46.8-11). Por isso, seja qual for o destino
definido na eleição em outubro, Deus continuará a reinar e cuidará daqueles que
o temem (Sl 23).<o:p></o:p></span></div>
Valdemar Alveshttp://www.blogger.com/profile/17599466364324627155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4648938877669023211.post-72738750598249393402018-08-16T12:41:00.002-07:002018-08-16T12:41:12.003-07:00“Se a maioria prefere ficar, não será meu dever partir?”<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">A frase acima, título desta pastoral, foi
escrita por Ashbel Green Simonton em seu diário (14 de outubro de 1855). Ela
revela o que Deus estava fazendo no coração desse jovem seminarista que se
preparava para o ministério pastoral. Ao ouvir um sermão proferido pelo teólogo
calvinista, Dr. Charles Hodge (1797-1878), professor no Seminário de Princeton,
Simonton pela primeira vez, considerou a possibilidade de se tornar missionário
em outro país. Simonton escreveu em seu diário: “Esse sermão teve o efeito de
levar-me a pensar seriamente no trabalho missionário no estrangeiro” (O diário
de Simonton, Cultura Cristã, p. 26). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">O desejo e o senso do chamado de Deus para
ser missionário foi sendo aquecido no coração do jovem Simonton. Depois de
terminado seu curso teológico, em novembro de 1858, Simonton<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>estava decidido, se candidataria para ser
missionário. Enviou no dia 25 de novembro de 1858, sua carta proposta a Junta
de Missões Estrangeiras, e mencionou o Brasil como o campo de interesse para
trabalhar e ser enviado como missionário. Em seu diário ele escreve sobre sua
decisão: “Assim, a incerteza que me vem oprimindo há um ano finalmente terminou.
A mão da Providência evidentemente pode ser vista nisto. A Ti, ó Deus, confio
meus caminhos na certeza de que tu dirigirás meus passos retamente” (O diário
de Simonton, p. 111). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">Simonton foi nomeado missionário pela
Junta de Missões da Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos, Junta de Nova
York, em dezembro de 1858. No dia 18 de junho de 1859, às 9:30 da manhã, Simonton
embarcava em um navio, tendo como destino o Brasil. No dia 12 de agosto de
1859, Simonton desembarcou no Brasil, no porto do Rio de Janeiro, na Baía da
Guanabara. É nesta data, que se inicia a história da Igreja Presbiteriana do
Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">No dia 12 de agosto, a Igreja
Presbiteriana do Brasil, completa 159 anos de existência. A data refere-se a
chegada do Missionário Simonton. É espantoso pensar na maneira como tudo
aconteceu, para que chegássemos como denominação, onde estamos hoje. Há mais
de<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>159 anos atrás, Deus usou um homem,
pregando um sermão, para despertar outro a interessar-se pela obra missionária,
que anos depois, pela Providência sábia e santa do Senhor, escolheu o Brasil e
para cá veio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">Roguemos ao Senhor, nosso Deus, Senhor da
seara, para que envie mais trabalhadores. Que outros como Simonton, sejam
despertados pela pregação do Palavra, para que saiam de seus lugares e anunciem
o Evangelho em outros lugares, até os confins da Terra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;"><br /></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right; text-indent: 2.0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt;">“A quem enviarei, e quem há de ir por nós?
Disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim” (Is 6.8).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<br /></div>
Valdemar Alveshttp://www.blogger.com/profile/17599466364324627155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4648938877669023211.post-44829192370520131432018-05-30T18:03:00.001-07:002018-05-30T18:03:12.742-07:00Aprendendo a testemunhar com a mulher samaritana - João 4.39-42<br />
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-indent: 53.85pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">O encontro da mulher samaritana com Jesus, rendeu a ela sua conversão e
também, resultou na conversão de vários outros samaritanos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent2" style="line-height: normal;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Jesus encontrou a mulher samaritana na fonte de Jacó. Jesus estava de
viagem para a Galileia, e tendo que atravessar pela província de Samaria, parou
para descansar junto à fonte de Jacó e encontrou uma mulher que tinha ido tirar
água da fonte. Aquela mulher procurara o horário em que o sol era mais intenso,
na hora sexta, ou seja, ao meio-dia, para tirar água. Conforme podemos perceber
pelo relato, possivelmente aquela mulher, ia ao poço tirar água nesse horário,
para evitar encontrar-se com alguém de sua vila. Possivelmente ela tinha
vergonha de sua situação conjugal irregular, pois, já tinha tido cinco maridos
e a pessoa com que vivia, não era seu marido (cf. v.18). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 53.85pt;">
Jesus
ofereceu água da vida àquela mulher e resolveu seus questionamentos
doutrinários. Através de Jesus, aquela mulher pode conhecer quem de fato era
Deus e teve sua vida transformada, alcançando-lhe a salvação graciosa.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 53.85pt;">
Como resultado
da transformação operada em sua vida, aquela mulher não ficou calada. Tão logo
recebeu o dom da vida, tão logo bebeu da fonte da água da vida, tornou-se uma
fonte a jorrar para a vida eterna (v. 14). Aquela mulher deixou o seu cântaro,
com o qual tiraria água do poço, e seguiu em direção a cidade, para anunciar as
boas-novas de salvação, àquelas pessoas que antes evitava encontrar. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 53.85pt;">
Causa-nos
entusiasmo a atitude daquela mulher. Que mudança maravilhosa, Cristo operou
naquela mulher! Logo depois de ter recebido a salvação lá estava ela anunciando
a Cristo. Ela – da mesma forma que ocorreu com os discípulos numa época
posterior (At 4.20) – não <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>podia deixar
de falar das coisas que tinha visto e ouvido. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 53.85pt;">
O testemunho
daquela mulher foi impactante na vida dos homens de sua cidade: “vinde comigo e
vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito. Será este, porventura, o
Cristo?!” (v. 29). Em razão de seu testemunho muitos samaritanos creram em Cristo
Jesus e puderam receber também da água da vida (v. 39-42).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 53.85pt;">
Testemunhar
de Cristo foi uma atitude natural àquela mulher recém convertida. Ela havia
recebido uma boa notícia e não podia guardar com ela, algo que também poderia
mudar a vida de outras pessoas. O Evangelho que recebemos, as boas-novas de
salvação que um dia nos alcançou e nos transformou, não pode ficar guardada
conosco. Outras pessoas precisam também ouvir e provar da dádiva da salvação. Sendo
assim, anuncie a boa notícia, proclame a Cristo a todas as pessoas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 53.85pt;">
<br /></div>
<br />Valdemar Alveshttp://www.blogger.com/profile/17599466364324627155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4648938877669023211.post-88511600003963078612018-04-21T17:45:00.003-07:002018-04-21T17:45:09.879-07:00A promessa do outro Consolador
<br />
<div style="line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 2cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; margin: 0px;">Durante três anos Jesus esteve com seus
discípulos, dando-lhes diversas instruções. Ao final desse período, por ocasião
da última Páscoa, quando Jesus passa a falar de sua partida, e das coisas que
lhe aconteceriam, a impressão que temos, é que aqueles três anos não foram
suficientes para que seus discípulos pudessem conhecer quem de fato era o
Cristo, sua missão, e o que era esperado deles, após a partida do Mestre. </span></div>
<br />
<div style="line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 2cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; margin: 0px;">Isto pode ser verificado, conforme o
registro que João faz em seu Evangelho, nos capítulos 13 e 14, das reações que
os discípulos tiveram e das perguntas feitas por eles sobre o destino que Jesus
teria. Pedro pergunta: “Senhor, para onde vais?” (Jo 13.36). Logo em seguida,
declara que está pronto para morrer com Cristo, mas, demonstra que não sabia o
que estava dizendo. Tomé pergunta também sobre o destino de Jesus, para onde
ele ia (Jo 14.5). Felipe pede para ver o Pai, apesar de conhecer Jesus a um bom
tempo (Jo 14.9). Como puderam depois de tanto tempo com Jesus, se mostrarem
confusos? Haveria esperança para esses discípulos? Será que conseguiriam
subsistir como discípulos e levar adiante a mensagem de Cristo? Com a morte de
Jesus, que ocorreria no dia seguinte, o destino deles era incerto, se não fosse
a promessa que Jesus faz logo em seguida: “E eu rogarei ao Pai, ele vos dará
outro Consolador” (Jo 14.16). </span></div>
<br />
<div style="line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 2cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; margin: 0px;">Jesus promete, que após a sua partida,
enviaria outro Consolador ou Advogado. Este outro Consolador, o Espírito Santo,
faria companhia aos discípulos, e os ajudaria na Missão de serem discípulos
verdadeiros de Cristo (Jo 14.16-26; 16.13). O Espírito Santo que habitaria os
discípulos, os ensinaria todas as coisas e faria com que se lembrassem de tudo
quanto tinham ouvido do Mestre. Os discípulos seriam guiados pelo Espírito em
toda a verdade. A diferença é nítida nos discípulos, após ter-se cumprido a
descida do Espírito Santo sobre eles. Aqueles discípulos confusos, quando
recebem o Espírito Santo, se tornam convictos das verdades concernentes a
Jesus. Sob o poder do Espírito Santo cumprem sua missão de forma destemida,
conforme o registro no livro de Atos.</span></div>
<br />
<div style="line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 2cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; margin: 0px;">A presença do Espírito Santo na vida dos
primeiros discípulos, foi fundamental, para que, aquele período de preparação
não fosse inutilizado. Sem o Espírito Santo, os discípulos não teriam
conseguido seguir adiante.</span></div>
<br />
<div style="line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 2cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; margin: 0px;">É claro, que os discípulos de hoje, também
precisam da habitação do Espírito para poderem se firmar nas verdades a
respeito de Cristo e conseguir levar adiante a mensagem do Evangelho. Somente
em razão de termos o Espírito Santo em nossa companhia, podemos ter certeza
acerca das verdades a respeito de Jesus, e podemos com poder anunciar o
Evangelho.</span></div>
<br />
<div style="line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 2cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; margin: 0px;">Agradeça ao Senhor, por ter cumprido a
promessa, dando-nos o seu Espírito para estar conosco sempre e nos capacitar
para sermos verdadeiros discípulos de Cristo Jesus.</span></div>
<b></b><i></i><u></u><sub></sub><sup></sup><strike></strike>Valdemar Alveshttp://www.blogger.com/profile/17599466364324627155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4648938877669023211.post-13977170840543146772018-04-14T19:07:00.005-07:002018-04-14T19:07:54.256-07:00Senhor! Livra-nos da Soberba<br />
<div align="center" class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: center; text-indent: 0cm;">
“Também da soberba guarda o teu servo, que ela não me domine; então, serei
irrepreensível e ficarei livre de grande transgressão” (Sl 19.13).<b><o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
Podemos dizer que o pior
pecado, em suas consequências, a que estamos expostos constantemente, com
certeza é o da soberba, do orgulho espiritual. Esse pecado, podemos dizer,
serve de fundamento para inúmeras outras formas de pecado. Uma das coisas que a
soberba nos faz é tornar-nos cegos, nos impedindo de ver a real condição
espiritual em que nos encontramos. Todos nós sem exceção estamos sujeitos a
esse entrave espiritual. Quando somos tomados por esse sentimento, não
conseguimos discernir em nós, a gravidade do erro, nem conseguimos enxergar a
nossa falha. Nosso discernimento com respeito àquelas coisas certas ou erradas
é prejudicado e nos impedem de conseguir separar um do outro.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
Jesus em seu ministério
terreno, por diversas vezes<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>condenou
esse sentimento, que existia com tanta força no coração dos fariseus. Na
parábola do fariseu e do publicano, Jesus ilustrou o que acontece com alguém
quando é tomado pelo orgulho espiritual, pela soberba (Lc 18.9-14). Assim como
o fariseu da parábola, a pessoa dominada pelo orgulho só consegue enxergar os
erros dos e nos outros, mas é incapaz de enxergar a sua própria falta. Não que
tal pessoa não saiba mais o que é certo ou o que é errado, mas, ela não
consegue enxergar em si mesma o erro. O fariseu da parábola sabia o que era
andar na injustiça, mas, não conseguia ver que ele mesmo era um homem injusto e
que precisava da misericórdia de Deus.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
O Salmista Davi foi
dominado exatamente por esse tipo de sentimento. Quando foi procurado pelo
profeta Nata (2Sm12.1-15), Davi soube emitir juízo quanto ao que deveria ser
feito ao homem rico da história que lhe foi contada, que sendo dono de muitas
ovelhas e gado, tomou do pobre a sua única cordeirinha para oferecer como
comida ao viajante. O problema de Davi não era a falta de discernimento quanto
ao que era certo ou errado, mas a falta de discernimento quanto a sua real
situação espiritual. Não conseguia enxergar o seu próprio pecado, enquanto não
foi argüido pelo profeta Natã. A duras penas Davi aprendeu a lição.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
No Salmo 19, verso 13,
aprendemos com Davi a fazer uma oração importante: “Também da soberba guarda o
teu servo, que ela não me domine; então, serei irrepreensível e ficarei livre
de grande transgressão”.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
Pensemos seriamente
acerca dessa questão. Façamos a oração feita por Davi, para que a soberba não
domine o nosso coração.<o:p></o:p></div>
<br />Valdemar Alveshttp://www.blogger.com/profile/17599466364324627155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4648938877669023211.post-58172390896490970042018-04-14T19:04:00.002-07:002018-04-14T19:04:45.290-07:00Deserto e confiança em Deus<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 63.0pt;">
<span style="font-size: 14.0pt;">Quando o Senhor libertou o povo de Israel do cativeiro
no Egito, conduziu-o pelo deserto, durante quarenta anos. Deus com mão poderosa
libertou seu povo do Egito, cumprindo suas promessas feitas a Jacó, de que
faria com que seu povo subisse do Egito. O Senhor demonstrou ser um Deus Fiel à
sua aliança, e que portanto, Israel podia confiar. Os sinais que o Senhor
realizou na terra do Egito, o livramento das mãos de Faraó, não foram
suficientes para que Israel se tornasse um povo obediente e confiasse na
providência e cuidado de Deus em todo o tempo. Diante das dificuldades surgidas
no deserto, o povo murmurou por várias vezes. Murmurou por água e comida. O
povo chegou a pensar, que a velha vida no Egito era melhor do que aquela que
Deus havia dado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 63.0pt;">
<span style="font-size: 14.0pt;">Em muitas circunstâncias somos parecidos com Israel,
pois, diante das dificuldades que surgem na caminhada pelo “deserto da vida”,
algumas vezes, nos esquecemos dos feitos poderosos de Deus e começamos a
murmurar, a reclamar das dificuldades e dos problemas que nos acometem. Quando
agimos assim, nos comportamos como se Deus não estivesse no controle de todas
as circunstâncias e como se as coisas que nos acontecem, não fossem conforme o
propósito soberano de Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 63.0pt;">
<span style="font-size: 14.0pt;">A Bíblia nos ensina, que não cai um pardal em terra
sem o consentimento de nosso Pai (Mt 10.29). Ou seja, tudo é governado por Deus
e nada acontece fora de seu propósito soberano. Devemos nos lembrar que todos
os acontecimentos são governados por Deus e atendem a um determinado propósito,
de tal forma que tudo coopera para o nosso bem (Rm 8.28).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 63.0pt;">
<span style="font-size: 14.0pt;">Percebam que crer na Providência de Deus deve produzir
em nós, contentamento em todas as circunstâncias, bem como, confiança, pois, Deus
está no controle de todas as coisas e fará com que tudo coopere para o nosso
bem. Quando você estiver passando por circunstâncias difíceis, lembre-se, que o
Deus que nos tirou do cativeiro das trevas, nos conduzirá seguro e nos
sustentará, pelo deserto da vida.<o:p></o:p></span></div>
<br />Valdemar Alveshttp://www.blogger.com/profile/17599466364324627155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4648938877669023211.post-29845845841085078192018-04-14T19:03:00.002-07:002018-04-14T19:03:04.859-07:00Raabe e a Graça de Deus - Josué 6.22-27<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Já ouvi políticos defendendo grupos
minoritários, que são marginalizados, propondo medidas para que seus membros
sejam reconhecidos e tratados com dignidade. Porém, várias das medidas
propostas, não resolvem o problema, pois, propõem manter as pessoas
pertencentes a esses grupos, no mesmo lugar e na mesma situação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Um exemplo disso, foi o que já ouvi, em
relação as prostitutas, àquelas que pelas circunstâncias foram jogadas nesse
tipo de “vida”. Ouvi, alguém defendendo-as, propondo que tais pessoas fossem
tratadas com dignidade e tivessem seus direitos assegurados e sua “profissão”
reconhecida. Lamentavelmente, propostas assim, não devolvem a dignidade de
ninguém, antes perpetuam a sua infelicidade e situação degradante.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Diferentemente, do exemplo citado, vemos
que Deus lida de um modo diferente com aqueles que se encontram marginalizados.
Deus olha para a sua situação, retira-os de onde eles se encontram, dando-lhes
uma situação digna para se viver. Foi exatamente isto o que aconteceu com a
prostituta Raabe.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Raabe era uma prostituta que vivia em
Jericó. Seu encontro com os espias foi providencial, e isto salvou a sua vida.
Raabe e os seus familiares, tiveram a vida poupada, e foram incorporados ao
povo de Deus. Ela não permaneceu mais como prostituta, pois, teve sua vida
transformada. Ela foi resgatada da marginalidade e recebeu uma vida digna. Pôde
formar uma família, casando-se com Salmom, e tornou-se mãe dando à luz a Boaz
(Mt 1.5). Além de ter sido alcançada pela graça de Deus, recebeu o privilégio
de fazer parte da genealogia de Cristo. Isto quer dizer que ela recebeu a
dádiva, de participar, do plano de Deus de trazer ao mundo o Salvador, Jesus
Cristo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Notem como que a graça de Deus é poderosa
para salvar alguém e lhe conceder dignidade. Somente a graça de Deus tem esse
poder transformador. Quem dera se todos provassem de seu poder. Somente a graça
pode transformar a vida de alguém, concedendo-lhe uma vida digna (Tt 2.11-14).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Isto nos faz pensar na responsabilidade
que temos, para com aqueles que se encontram marginalizados em nossa sociedade.
Devemos nos lembrar da nossa responsabilidade de lhes oferecer a graça de Deus,
por meio da pregação do Evangelho. Percebam, que, quando alguém é alcançado
pela graça de Deus, a salvação que nele se opera, produz transformações
profundas, que se traduzem, não só em mudanças intimas ou seja, espirituais,
mas, também mudanças sociais, familiares, e etc.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Que Deus nos desperte
para sermos agentes transformadores da sociedade, por meio do anúncio do Evangelho
da Graça.</span>Valdemar Alveshttp://www.blogger.com/profile/17599466364324627155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4648938877669023211.post-36270481277216683232018-04-14T19:01:00.001-07:002018-04-14T19:01:19.568-07:00Torna-te modelo dos fiéis - 1Timóteo 4.12<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Escrevendo para Timóteo, um jovem pastor,
o apóstolo Paulo coloca diante dele um grande desafio: tornar-se modelo para os
crentes. Penso que, esse é o desafio que todo jovem crente tem diante de si,
ainda mais considerando as desvantagens e obstáculos, que são próprios da
juventude. Por isso, Paulo apresenta a Timóteo, em sua primeira carta, em 4.12,
uma dupla orientação: 1. Supere as expectativas, dos crentes com respeito a sua
juventude; 2. Tornar-te modelo nos diversos aspectos que envolvem a vida
cristã. O que Paulo estava dizendo a Timóteo? Como que isso se aplica a vida de
todo crente, e de modo específico àqueles que são jovens?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Primeiramente, Timóteo deveria superar as
expectativas dos membros de sua igreja, no que se refere a sua juventude:
“Ninguém despreze a tua mocidade”. Ser jovem pode ser vantagem, no que se
refere a, força, vigor e disposição, próprias da idade. No entanto, a juventude
possui desvantagens que são inerentes a esse período da vida, tais como, timidez
(1Co 16:10, 11; 2Tm 1:7), inexperiência, soberba (1Tm 3.22) e paixões carnais
(2Tm 2.22). A expectativa natural dos membros da igreja de Timóteo, era vê-lo
cometer deslizes, tomar decisões precipitadas, e demonstrar imaturidade. É isso
o que se espera naturalmente, encontrar em jovens. Como é próprio da idade,
jovens são inexperientes; portam-se como sabichões; alguns são tímidos ou não
possuem iniciativa e não conseguem muitas vezes controlar seus hormônios e por
isso caem mais facilmente em pecados sexuais. Esta é a expectativa que se têm
para com os jovens, mas, aqueles jovens que estão atentos e superam essas
limitações, surpreendem os mais velhos e conquistam o respeito deles. Jovens,
surpreendam os mais velhos demonstrando maturidade espiritual!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Segundo, Timóteo deveria tornar-se padrão,
ou seja, modelo a ser seguido naquelas práticas cristãs, que ganham destaque e
revelam as pessoas maduras espiritualmente. Em 4.15, Paulo reforça suas
orientações, encorajando Timóteo a ser diligente na busca de uma vida exemplar,
para que o progresso dele fosse conhecido de todos. Timóteo precisava ser
modelo <i style="mso-bidi-font-style: normal;">na palavra, </i>ou seja na sua
conversação diária, precisava demonstrar uma conversação sadia, pura, santa. No
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">procedimento</i>, ou seja, na conduta
geral de vida, Timóteo deveria demonstrar comprometimento com a verdade. No <i style="mso-bidi-font-style: normal;">amor, </i>também, fosse para com Deus, ou
para com os irmãos. A <i style="mso-bidi-font-style: normal;">fé, </i>tratava-se
uma outra área em que deveria ser exemplo, ou seja, no que se refere a seu
relacionamento com Deus de confiança e fidelidade. Por último,<i style="mso-bidi-font-style: normal;"> na pureza.</i> Timóteo precisava devolver
uma vida casta, santa. Como jovem, precisava controlar seus impulsos sexuais,
não pecando nessa área. Possivelmente, Timóteo fosse solteiro, mas, é claro que
mesmo os jovens casados devem cuidar dessa área tão delicada da vida. Os
escândalos sexuais atingem muitos jovens crentes, que, por não terem
autocontrole, dão vazão a seus desejos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">O desafio era grande, mas, seguindo as
orientações de seu pai na fé, mesmo sendo ainda jovem, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Timóteo poderia ter grande sucesso em sua
caminhada cristã e em seu ministério pastoral. Este é o mesmo desafio que os
jovens crentes têm diante deles, ou seja, tornar-se modelo e padrão para outros
crentes. Para que isso ocorra é preciso conquistar a confiança dos mais velhos,
superando suas expectativas, demonstrando maturidade espiritual. Se faz
necessário também, buscar a excelência nas práticas cristãs, que revelam
comprometimento com nosso Senhor.<o:p></o:p></span></div>
<br />Valdemar Alveshttp://www.blogger.com/profile/17599466364324627155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4648938877669023211.post-57951518899739743882018-04-14T18:55:00.003-07:002018-04-14T18:57:37.990-07:00“Instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente”<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14.0pt;">A Palavra de Cristo Jesus deve dominar o
nosso ser por inteiro. Isto quer dizer que cada pensamento, palavra, ação e
desejo, devem ser revestidos e dominados pela Palavra de Deus. É isto que quer
dizer Colossenses 3.16: “Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo...”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14.0pt;">Os crentes em Cristo Jesus devem obedecer
esta ordem e se revestir cada vez mais da Palavra de Cristo. Devem se esforçar
para aprender cada vez mais da Palavra de Cristo. Devem ler e estudar
diariamente as Escrituras, para obter mais e mais da Palavra de Cristo e ter
seu caráter moldado por ela. Mas notem, que não é só esse o objetivo prático de
ser habitado pela Palavra de Cristo. Existe um outro objetivo prático, que diz
respeito a instrução e aconselhamento de meu irmão na fé. A segunda parte do
versículo diz: “instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria...”
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14.0pt;">Existe um mútuo mistério que exercemos na
Igreja de Cristo Jesus. Cada crente é responsável por crescer no conhecimento
da Palavra de Deus, aprendendo a manejar bem a Palavra da Verdade, com o fim de
ensinar e aconselhar a outros. Esse mútuo ministério de ensino e
aconselhamento, exercido no meio da Igreja, certamente contribui para a sua edificação.
É dessa maneira que se dá o crescimento orgânico do corpo de Cristo, a Igreja.
Cada membro do corpo coopera com os demais promovendo o crescimento e
edificação do próprio corpo (Ef 4.15-16). É desta maneira que Deus planejou o
funcionamento da Igreja. Ninguém deve se esquivar dessa responsabilidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14.0pt;">É claro que o ministério de ensino e
aconselhamento pertence prioritariamente àquele que exerce o ofício pastoral,
mas, no entanto, a Palavra de Deus responsabiliza e conclama a todos, a participarem
desse ministério. Sabendo disso, precisamos ter um olhar diferente para com o
irmão que está ao nosso lado. Devemos olhar para ele, procurando enxergar nele
suas necessidades e anseios, e munidos da Palavra de Deus, oferecer-lhe ensino
e ajuda. Quando notamos a necessidade espiritual de alguém, não devemos esperar
que outros tomem providência. Recebemos de Cristo um ministério, e por meio de
sua Palavra que habita em nós, temos condições de dirigir ao necessitado uma
Palavra que possa lhe servir de instrução ou aconselhamento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14.0pt;">Que no meio da Igreja de Cristo Jesus, eu
e você, convictos de que recebemos o mútuo ministério do ensino e
aconselhamento, cumpramos com nossa responsabilidade.<o:p></o:p></span></div>
<br />Valdemar Alveshttp://www.blogger.com/profile/17599466364324627155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4648938877669023211.post-48124743084068911582017-10-18T19:18:00.005-07:002022-06-09T09:26:03.212-07:00Martinho Lutero<div align="center" class="MsoNormal" style="mso-pagination: none; text-align: center;"><i><span style="font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><br /></span></i></div><div align="center" class="MsoNormal" style="mso-pagination: none; text-align: center;"><i><span style="font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><br /></span></i></div><div align="center" class="MsoNormal" style="mso-pagination: none; text-align: center;">
<i><span style="font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">“O justo viverá por fé” <o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="mso-pagination: none; text-align: center;">
<i><span style="font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Romanos 1.17<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="mso-pagination: none; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-pagination: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Martinho Lutero
(1483-1546) nasceu em Eisleben, na Saxônia. Era descendente de uma família de camponeses. Seu
pai trabalhava numa mina de ferro e era um homem de poucos recursos durante a
infância de Lutero, mas, progredindo depois, pôde dar a seu filho uma educação
aprimorada. Com dezoito anos, Lutero ingressou na mais famosa universidade
alemã, a de Erfurt, para estudar Direito.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-pagination: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Lutera estava
prestes a iniciar sua carreira profissional, quando resolveu tornar-se monge,
entrando para o Convento dos Agostinhos em Erfurt. Tal decisão causou grande
decepção a seu pai. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-pagination: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">No mosteiro,
Lutero, passou por uma grande batalha espiritual. Seu ingresso para a vida
monástica, se deu como uma tentativa para encontrar a salvação. Apesar de seus
esforços, por meio de jejuns, flagelações, vigílias, não conseguia obter alívio
para sua alma, que era constantemente atormentada pelo sentimento de pecado e
de estar sob a ira de Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-pagination: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">A vida de Lutero
antes de se tornar reformador, foi bastante agitada. Entrou para o mosteiro em
1505, foi ordenado em 1507, em 1508 foi a Wittenberg, em 1509 a Erfurt, e em
1511 foi convidado a ensinar na universidade de Wittenberg. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-pagination: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Em 1511, em uma
viagem que teve que fazer à Roma, para tratar de assuntos relacionados a sua
Ordem, fez visitas a diversos lugares sagrados de santos e a igrejas. Nessa
visita, para livrar seu pai do purgatório, resolveu subir de joelhos, a
escadaria, <i>Scala Sancta </i>(escadaria
que se diz ter sido trazida da casa de Pilatos) repetindo o <i>Pai Nosso</i>, em cada degrau. Ao completar
a subida, questionou: “Quem sabe se tudo isto é verdade”? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-pagination: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">No fim de 1512 e
início de 1513, enquanto lia a epístola de Romanos, encontrou as palavras: “Mas
o justo viverá pela fé” (Rm 1.17). Tais palavras causaram um impacto muito
grande em seu coração. Ao lê-las, pôde compreender que a paz de espírito que
tanto almejava e o alívio para o peso de seus pecados, só eram possíveis, por
meio da justiça alcançada por Cristo Jesus. Foi então que encontrou paz
interior, pois, descobriu que a salvação era baseada na fé em Deus através de
Cristo, e não em qualquer obra que ele praticasse. Prosseguiu estudando a doutrina
da justificação pela fé e nos estudos do livro dos Salmos e das epístolas de
Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-pagination: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Por mais de
quatro anos Lutero trabalhou em Wittemberg sem romper com a igreja Católica.
Pregava muito acerca da verdade que havia descoberto, rejeitando os ensinos
falsos da igreja.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-pagination: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Em 1517 em
Wittenberg, apareceu um homem chamado Tetzel, enviado pelo arcebispo de
Mongúcia, vendendo indulgências emitidas pelo papa. Por meio dessas
indulgências, prometia-se diminuição das penas do purgatório. Lutero convencido
de que tal procedimento desviava o povo do ensino acerca de Deus e do pecado,
resolveu enfrentar tal erro. Como resposta, a venda das indulgências e a outros
erros doutrinários, Lutero, no dia 31 de outubro de 1517, véspera do <i>Dia de Todos os Santos</i>, afixou na porta
da capela de Wittenberg, suas 95 teses.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-pagination: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<i><span style="font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">As 95 Teses </span></i><span style="font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">de Lutero, foram distribuídas por toda a Alemanha.
Tão logo as autoridades católicas tomaram conhecimento de seu conteúdo,
começaram a agir contra seu autor. Lutero teve que comparecer a diversas audiências,
para se defender. Em sua defesa Lutero ensinou que o papa não tinha autoridade
divina e que os concílios eclesiásticos não eram infalíveis. Não sendo demovido
de seus posicionamentos, não houve outra alternativa para ele, senão romper
coma a Igreja Católica, organizando tempo depois, uma igreja nacional alemã.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-pagination: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Lutero traduziu
a Bíblia para a língua alemã. Organizou escolas onde existiam igrejas. Seus
escritos tinham larga aceitação, e assim, seu movimento se fortificou na
Boêmia, Hungria, Polônia, Inglaterra, Escócia, França, Países Baixos,
Escandinávia, e mesmo na Espanha e Itália.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="mso-pagination: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Martinho Lutero,
deve ser lembrado por sua grande contribuição, para o desabrochar da Reforma
Protestante. Fica claro, que tudo aquilo que ele realizou, se deve antes, ao
agir de Deus, que por meio de sua Palavra, conduziu seu servo a verdade do
Evangelho.<o:p></o:p></span></div>
Valdemar Alveshttp://www.blogger.com/profile/17599466364324627155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4648938877669023211.post-69722801452935199542017-10-18T19:00:00.002-07:002022-06-09T09:26:21.519-07:00João Calvino – Vida e Obra<h1><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div></div></div>INTRODUÇÃO</h1><h1><o:p></o:p></h1>
<h1 style="text-align: justify; text-indent: 54pt;">
<span style="font-size: 12pt; font-weight: normal; line-height: 200%;"> <span style="color: #444444;">João Calvino trata-se de uma figura muito importante na
história do cristianismo, e de maneira especial para o protestantismo de
vertente reformada.</span></span></h1>
<h1 style="text-align: justify; text-indent: 54pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; font-weight: normal; line-height: 200%;">Seu trabalho como
reformador de Genebra, seus escritos, seu pensamento, transformaram a história no
período da Reforma Protestante e exercem seus efeitos ainda hoje.</span></h1>
<div style="text-align: justify; text-indent: 54pt;">
<span style="color: #444444;">A
vida de João Calvino com toda a sua contribuição, tem sido tema de diversos
trabalhos acadêmicos e sua influência não pode ser medida.</span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 54pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt;">Este
trabalho terá como objetivo, apresentar referências da vida de João Calvino, de
seus escritos e na parte final apresentar elementos importantes de sua
teologia.</span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent2" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;"> Pretende-se
que a abordagem sobre João Calvino, apresentada neste trabalho, desperte o
interesse ainda maior do leitor, para estudar e conhecer ainda mais esse grande
personagem.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; text-indent: 54pt;">
<span style="color: #444444;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 200%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-size: 14pt; text-indent: 54pt;"> </span></span></div>
<h1>
<span style="color: black;">1 A Vida de João Calvino – Nascimento e preparação</span><span style="color: #444444;"><o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify; text-indent: 53.85pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;">João Calvino nasceu em Noyon, na Picardia em 10 de
julho de 1509, em uma família onde possivelmente ele fosse o segundo filho
dentre cinco irmãos (COSTA, 2006, P. 12). Era filho de Gérard Cauvin, “um
respeitado cidadão” (CAIRNS, 1992, p. 252), “ligado a nobreza e ao alto clero
da sua terra” (NICHOLS, 1992, p. 180) e de Jeanne Lefranc, que morreu quando Calvino
tinha 5 ou 6 anos (COSTA, 2006, p. 12).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; text-align: justify; text-indent: 54pt;">
<span style="color: #444444;">“Como Gérard era secretário apostólico de Charles de Hangest – bispo de
Noyon, de 1501 a 1525 – e procurador fiscal do município, a sua família
mantinha íntimas relações com as famílias nobres da região” (COSTA, 2006, p.
12), desta forma, procurou dar a melhor educação para seus filhos. Por causa de
sua influência, isto garantiu a Calvino, em 1521 aos doze anos de idade, um
benefício concedido pelo bispo de Noyon, que lhe permitiu custear as despesas
de sua educação (GEORGE, 1994, p. 168). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; text-align: justify; text-indent: 54pt;">
<span style="color: #444444;">Calvino recebeu a sua educação elementar, com os filhos da família
Hangest (COSTA, 2006, p. 13). “Além de professores particulares, Calvino
estudou na mesma escola dos filhos dos nobres de sua cidade, o Colégio de
Capeto” (COSTA, 2006, p. 13).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; text-align: justify; text-indent: 54pt;">
<span style="color: #444444;">Em 1523, Calvino vai para Paris, preparar-se para o sacerdócio e inicia seus estudos na mais famosa
universidade da Europa, no Collège de la Marche (CAIRNS, 1992, p. 169), tendo
como mestre o grande humanista Maturinus Corderius (COSTA, 2006, p. 13). Alguns
meses depois, foi para o Collège de Montaigu - escola por onde passou Erasmo de
Roterdã – estudando sob a direção de um mestre espanhol, Antonio Coronel,
destacando-se no estudo da gramática (COSTA, 2006, p. 13). </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; text-align: justify; text-indent: 54pt;">
<span style="color: #444444;">Em 1528, Calvino conclui o curso de Artes e seu pai
o envia para a Universidade de Órleans, para estudar Direito, tornando-se
bacharel em Direito em 14 de fevereiro de 1531 (COSTA, 2006, p. 14).</span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent3">
<span style="color: #444444;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; mso-pagination: none; text-align: justify; text-indent: 53.85pt;">
<span style="color: #444444;">Em 1531, com a morte de seu pai, Calvino volta a
Paris para dar seguimento a sua verdadeira paixão, a literatura clássica
(GEORGE, 1994, p. 171). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<h1>
<span style="color: #444444;">2 A Conversão de Calvino<o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;"> Não
se sabe com certeza quando e como se deu a conversão de João Calvino, contudo,
estima-se que foi no período entre 1532 e 1534, e que tenha sido influenciado por
seu primo Pedro Roberto Olivétan (COSTA, 2006, p. 15).</span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;"> Nichols<span style="font-size: 12pt;">
diz que “a mudança foi resultado das influências dos novos estudos e dos
ensinos de Lutero” (1992, p. 181). Em 1533, Calvino teve de fugir de Paris,
devido a um discurso que ajudou a preparar,</span><span style="font-size: 12pt;">
</span><span style="font-size: 12pt;">proferido por Nicolas </span>Cop<span style="font-size: 12pt;"> na Universidade de Paris, que propunha uma
reforma na Igreja (COSTA, 2006, p. 15). Nessa época evidenciava mudanças em sua
vida, em direção ao protestantismo.</span><span style="font-size: 12pt;"> </span></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify; text-indent: 53.85pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;">Em 1534, quando completaria 25 anos,
idade legal para ser ordenado, Calvino voltou para Noyon e renunciou aos benefícios
eclesiásticos (COSTA, 2006, p. 15) “Como fica evidente, nesse ínterim, Calvino
havia sido convertido ao protestantismo” (COSTA, 2006, p. 15).</span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify; text-indent: 53.85pt;">
<a href="https://www.blogger.com/null" name="_Toc136357472" style="text-indent: 53.85pt;"><span style="color: #444444; font-size: x-large;"><br /></span></a></div>
<h2 style="text-align: justify; text-indent: 53.85pt;">
<span style="color: #444444; font-size: x-large;">3 A Jornada de Calvino como Reformador</span></h2>
<h1>
<span style="color: #444444;"><o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify; text-indent: 53.85pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;">A fuga de Calvino de Paris, por causa
do discurso de Nicolas Cop, que ele ajudou preparar, revelou o seu espírito
reformador e seu envolvimento com o protestantismo. “Calvino deixou o país
apressado e encontrou refúgio na cidade reformada de Basiléia, o lar de Cop, que
já se encontrava lá” (GEORGE, 1994, p. 176).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify; text-indent: 53.85pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;">Em 1535, o primo de Calvino, Olivétan
fez a primeira tradução protestante francesa das Escrituras (COSTA, 2006, p.
7). “A tradução, feita diretamente dos originais hebraicos e gregos, foi
utilizada pela primeira geração de calvinistas franceses na proclamação do
Evangelho” (COSTA, 2006, p. 17). O Novo Testamento foi editado em 1534 e em
1535, saiu a sua segunda edição com o Antigo Testamento (COSTA, 2006, p.). Esta
segunda edição foi revisada e prefaciada por Calvino.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify; text-indent: 53.85pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;">Na cidade de Basiléia em 1536,
Calvino publica a primeira edição das Institutas (GEORGE, 1994, p. 176). Este
trabalho foi introduzido com uma carta ao Rei Francisco I, com o propósito de
convencer o rei a ter uma atitude mais moderada com os companheiros cristãos de
Calvino (GEORGE, 1994, p. 177). Contudo, o propósito básico das Institutas era
catequético (GEORGE, 1994, p. 178).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify; text-indent: 53.85pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;">Em 1536, Calvino viajou de Paris para
Estrasburgo, “onde esperava estabelecer-se para seu antigo desejo de descanso e
estudo” (GEORGE, 1994, p. 179). Nessa viagem, pernoitou em Genebra. Em Genebra,
Guilherme Farel algum tempo antes, havia levado a cidade a abraçar a Reforma.
Farel ficou sabendo que Calvino estava em Genebra e foi ao seu encontro,
solicitar ajuda para concluir a reforma na cidade (CAIRNS, 1992, p. 253).
Calvino embora tenha relutado no início, aceitou a proposta de Farel. Porém, a
permanência de Calvino e Farel na cidade durou menos de dois anos, pois, em
abril 1538, por causa de um conflito relacionado à disciplina da Igreja, eles
foram expulsos da cidade (GEORGE, 1994, p. 180).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify; text-indent: 53.85pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;">Entre 1538 e 1541, Calvino permaneceu
em Estrasburgo, pastoreando refugiados franceses, onde Tomás Bucer dirigiu a
Reforma e ensinou teologia (CAIRNS, 1992, p. 253). Nesse tempo, em 1539, lança
uma edição totalmente revisada das Institutas, que era três vezes mais longa
que a versão de 1536 (GEORGE, 1994, p. 181). Em 1541, publica-se a primeira
tradução francesa das Institutas (GEORGE, 1994, p. 181).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify; text-indent: 53.85pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;">Em 1541, Calvino é convidado a voltar
a cidade de Genebra para continuar com a Reforma naquela cidade (NICHOLS, 1992,
p. 182). O propósito de Calvino de voltar a Genebra, era tornar a cidade “uma
república teocrática que seria o modelo na terra do reino de Deus no céu”
(OLSON, 2001, p. 419). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify; text-indent: 53.85pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;">Conforme Nichols: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117pt; text-align: justify; text-indent: -0.15pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 11pt;">Os meios pelos quais se propusera tornar Genebra uma
comunidade cristã foram: uma igreja totalmente reorganizada; leis que
expressassem a moral bíblica; um sistema educacional de primeira ordem (1992,
p. 182).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117pt; text-align: justify; text-indent: -0.15pt;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify; text-indent: 53.85pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;">Em 1541, em Genebra, Calvino
promulgou as Ordenanças Eclesiásticas <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117pt; text-align: justify; text-indent: -0.15pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 11pt;">Que delineavam as atividades de quatro classes de
oficiais na igreja. Elas estabeleciam uma associação de pastores para dirigir a
disciplina, um grupo de mestres para ensinar a doutrina,um grupo de diáconos
para administrar a obra de caridade e, sobre eles, o consistório, composto de
seis ministros e doze anciãos, para supervisionar a teologia e a moral da
comunidade, com a faculdade de punir quando necessário, com a excomunhão os
membros renitentes. Para garantir a eficácia do sistema, Calvino estabeleceu
outras penalidades mais severas (CAIRNS, 1992, p. 254).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117pt; text-align: justify; text-indent: -0.15pt;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify; text-indent: 53.85pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;">Os ideais de Calvino quanto à
educação, “inspirados por sua convicção de que a verdadeira religião e a
educação estão inseparavelmente associadas” (NICHOLS, 1992, p. 183), resultaram
na criação da Academia, em 5 de junho de 1559 (LOPES, 2003, p. 67). A Academia
era dividia em duas partes: Schola Privata (colégio com sete classes) e Schola
Publica (nível superior com ênfase nas artes e teologia) (LOPES, 2003, p. 67). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify; text-indent: 53.85pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;">Calvino morreu em Genebra em 1564 e
Teodoro Beza, o reitor da Academia de Genebra, assumiu a liderança do trabalho
na cidade (CAIRNS, 1992, p. 254).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="mso-pagination: none; text-indent: 53.85pt;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<h1>
<a href="https://www.blogger.com/null" name="_Toc136357473"><span style="color: black;">4 Os Escritos de Calvino</span></a> <span style="color: #444444;"><o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify; text-indent: 53.85pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;">Como diz George: “Qualquer pessoa que
deseje fazer um estudo completo da teologia de Calvino tem de consultar ao
menos seis fontes distintas dentro de seu imenso corpus literário” (1994, p.
185).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify; text-indent: 53.85pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;">Têm-se assim as seguintes fontes:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify; text-indent: 53.85pt;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<h2>
<a href="https://www.blogger.com/null" name="_Toc136357474"><span style="color: black;">4.1 As Institutas</span></a><span style="color: #444444;"><o:p></o:p></span></h2>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify; text-indent: 53.85pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;">Calvino editou As Institutas,
inicialmente em 1536 e em 1559 ampliou a deu a forma final a esse trabalho. As
Institutas desde o seu primeiro lançamento, foi sendo ampliada por Calvino por
toda a sua vida. “Ao todo, ele produziu oito edições do texto latino (1536,
1539, 1543, 1545, 1550, 1553, 1554, 1559) e cinco traduções para o francês
(1541, 1545, 1551, 1560)” (GEORGE, 1994,
p. 185).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify; text-indent: 53.85pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;">Leith falando sobre o valor desse
trabalho de Calvino, diz que trata-se da “mais influente declaração da teologia
reformada em particular e da teologia protestante em geral”, e “é também um
marco literário” (1997, p. 182).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify; text-indent: 53.85pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;">As Institutas se dividem em quatro
partes, seguindo a divisão do Credo Apostólico: I. O Conhecimento de Deus, o
criador; II. O Conhecimento de Deus o Redentor; III. O Modo pelo qual Recebemos
a Graça de Cristo; IV. Os Meios Externos ou Auxílios pelos quais Deus nos Chama
para a Companhia de Cristo e nela nos mantém (LEITH, 1997, p. 183).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify; text-indent: 53.85pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;">O propósito de Calvino com esta obra
era servir a Igreja de Cristo, oferecendo um livro que pudesse <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117pt; text-align: justify; text-indent: -0.15pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 11pt;">preparar e instruir os que queiram aplicar-se ao estudo
da Teologia, que facilmente possam ler a Sagrada Escritura e aproveitar-se de
sua lição entendendo-a bem, e ir por um caminho direito sem apartar-se dele
(1999, p. 24).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117pt; text-align: justify; text-indent: -0.15pt;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<h2 style="text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/null" name="_Toc136357475"><span style="color: black;">4.2 Os Comentários</span></a><span style="color: #444444;"><o:p></o:p></span></h2>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify; text-indent: 53.85pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;">João Calvino produziu vários
comentários das Escrituras. Seus comentários serviam de complemento as
Institutas (GEORGE, 1994, p. 186). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify; text-indent: 53.85pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;">George diz o seguinte sobre os
comentários bíblicos de Calvino:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117pt; text-align: justify; text-indent: -0.15pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 11pt;">Recorrendo a seu excelente conhecimento de grego e
hebraico e a seu treinamento na filosofia humanista, Calvino produziu
comentários sobre todo o Novo Testamento, exceto 2 e 3 João e Apocalipse, sobre
o Pentateuco, Josué, Salmos e Isaías. Os comentários de Calvino e seus
sermões-conferências sobre o Antigo Testamento preencheram 45 volumes na
tradução inglesa do século XIX, publicada pela Sociedade de Tradução
Calvinista. Todo o trabalho exegético de Calvino é marcado por um lado pela
brevidade e, por outro, pela modéstia. Seu objetivo era penetrar na mente do
autor tão concisa e claramente possível, evitando demonstrações profusas de
erudição e digressões a assuntos secundários. Ele também não hesitava em dizer
que não entendia algumas passagens da Bíblia (1994, p. 187).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117pt; text-align: justify; text-indent: -0.15pt;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify; text-indent: 53.85pt;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<h2 style="text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/null" name="_Toc136357476"><span style="color: black;">4.3 Sermões</span></a><span style="color: #444444;"><o:p></o:p></span></h2>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify; text-indent: 53.85pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;">Como foi visto acima, os seus sermões
formam um grande volume de escritos. Ele tinha o hábito de pregar através dos
livros da Bíblia. “Seu método era pregar sobre o Novo Testamento aos domingos e
sobre o Antigo Testamento nos dias úteis” (GEORGE, 1994, p. 187). Seus sermões
eram anotados por diversos fiéis franceses refugiados e alguns deles foram
publicados durante a vida de Calvino (GEORGE, 1994, p. 187)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="mso-pagination: none; text-indent: 53.85pt;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<h2>
<a href="https://www.blogger.com/null" name="_Toc136357477"><span style="color: black;">4.4 Folhetos e Tratados</span></a><span style="color: #444444;"><o:p></o:p></span></h2>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify; text-indent: 53.85pt;">
<span style="color: #444444;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 200%;">O Pensamento de Calvino pode ser
conhecido, além das Institutas, comentários e sermões, por meio de numerosos
folhetos e tratados.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117.1pt; text-align: justify; text-indent: -0.3pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 11pt;">Alguns desses escritos eram dirigidos contra
oponentes teológicos, como os reformadores radicais (Psychopannychia, 1534;
contra os Libertinos, 1545), os católicos romanos (Um Inventário de Relíquias,
1543; Antídoto para o Concílio de Trento, 1547) e os luteranos (Westphal,
Heshusius). Outros são abordagens mais gerais sobre temas reformados, como a
Necessidade da Reforma da Igreja (1544), Pequeno tratado sobre a Ceia do Senhor
(1541) e o Tratado sobre a Predestinação Eterna de Deus (1552) (GEORGE, 1994,
p. 188).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117.1pt; text-align: justify; text-indent: -0.3pt;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<h2>
<a href="https://www.blogger.com/null" name="_Toc136357478"><span style="color: black;">4.5 Cartas</span></a><span style="color: #444444;"><o:p></o:p></span></h2>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;"> Calvino
escreveu inúmeras cartas, a seus colegas reformadores, a reis e príncipes, a
igrejas perseguidas, a protestantes presos, a pastores, a vendedores de livros
(GEORGE, 1994, p. 188). George diz que “o alcance internacional da teologia de
Calvino e a extensão de sua influência pessoal podem ser captados apenas
observando suas cartas” (1994, p. 188).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<h2>
<a href="https://www.blogger.com/null" name="_Toc136357479"><span style="color: black;">4.6 Escritos Litúrgicos</span></a><span style="color: #444444;"><o:p></o:p></span></h2>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;"> Consciente
de seu papel pastoral e que a maneira de recuperar a vida moral e religiosa do povo era
instruindo-o, Calvino produziu uma confissão de fé e um catecismo para
complementar a obra “A Forma das Orações” (1542) (GEORGE, 1994, p. 188).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<h1>
<a href="https://www.blogger.com/null" name="_Toc136357480"><span style="color: black;">5 A Teologia de João Calvino</span></a><span style="color: #444444;"><o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;"> Dado
ao grande conteúdo de escritos de Calvino, trata-se de uma tarefa árdua poder
apresentar de maneira completa, o seu pensamento teológico. Desta forma, nesta
parte do trabalho, serão apresentados alguns princípios gerais de seu
pensamento, que entende-se serem importantes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<h2>
<a href="https://www.blogger.com/null" name="_Toc136357481"><span style="color: black;">5.1 A Doutrina de Deus</span></a><span style="color: #444444;"><o:p></o:p></span></h2>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;"> Calvino
inicia o primeiro capítulo das Institutas, tratando sobre “O Conhecimento de
Deus e o Conhecimento de nós mesmos” (CALVINO, 1999, p. 3). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;">Calvino
diz: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117pt; text-align: justify; text-indent: -0.15pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 11pt;">Quase
toda a suma de nossa sabedoria, que, de fato se deve ter por verdadeira e
sólida sabedoria, consiste em dois pontos: a saber, do conhecimento que o homem
deve ter de Deus, e do conhecimento que deve ter de si mesmo (1999, p. 3).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117pt; text-align: justify; text-indent: -0.15pt;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;"> Para
George, o fato de Calvino começar falando sobre o Conhecimento de Deus, em vez
de tratar primeiramente sobre a sua essência ou ser, “aponta para a
centralidade da revelação no pensamento” dele (1994, p. 189). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;"> Para
Calvino esses dois conhecimentos estão entrelaçados, de tal forma que não se
sabe qual deles vem primeiro (1999, p. 3). Para Calvino um conduz ao outro, ou
seja, a convicção humana de sua miséria, provocada pela queda, leva o homem a
considerar a grandeza de Deus. Diz ele:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117pt; text-align: justify; text-indent: -0.15pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 11pt;">[...]
ninguém pode contemplar a si mesmo sem que no momento se sinta impulsionado a
consideração de Deus, em quem vive e se move; porque não há quem duvide que os
dons, em que toda nossa dignidade consiste, seja em maneira alguma nosso [...]
Assim mesmo, por nossa pobreza se mostra todavia melhor a imensidade de bens
que em Deus reside; e principalmente esta miserável queda, por causa da
transgressão do homem caímos, nos obriga a levantar os olhos para cima, não só
para que, em jejum e famintos, peçamos a ele o que nos falta, senão também para
que, despertados pelo temor, aprendamos humildade (1999, p. 3).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117pt; text-align: justify; text-indent: -0.15pt;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;"> Tillich
falando sobre a importância da doutrina de Deus para Calvino, diz o seguinte:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117pt; text-align: justify; text-indent: -0.15pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 11pt;">O
centro de onde emanam todas as demais doutrinas de Calvino é a doutrina de Deus
[...]. Ensinou a correlação entre miséria humana e majestade divina. Somente a
partir da miséria humana podemos entender a majestade divina e, vice-versa,
apenas à luz da majestade divina é que entendemos a miséria humana (2004, p.
259).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117pt; text-align: justify; text-indent: -0.15pt;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;"> Calvino
entretanto fala do conhecimento duplo de Deus, ou seja, do conhecimento que se
tem de Deus como Criador do universo, e do conhecimento de Deus como Redentor,
visto apenas na face de Cristo (GEORGE, 1994, p. 189).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;"> Para
Calvino o homem possui dentro de si o conhecimento de Deus, implantado em seu
coração pelo próprio Deus:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117pt; text-align: justify; text-indent: -0.15pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 11pt;">Nós,
sem discussão alguma, afirmamos que os homens têm um certo sentimento da
divindade em si mesmos; e isto, por um instinto natural. Porque, a fim de que
nunca se desculpe por pretexto de ignorância, Deus mesmo imprimiu em todos um
certo conhecimento de sua divindade, cuja recordação é renovada, como o
destilar gota a gota, para que, todos, desde o menor ao maior, entendam que
existe Deus e que é seu Criador, com seu próprio testemunho sejam condenados
por não havê-lo honrado e por não haver consagrado nem dedicado sua vida a sua
obediência (1999, p. 7).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117pt; text-align: justify; text-indent: -0.15pt;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify; text-indent: 53.85pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;">Calvino diz que a prova maior desse
conhecimento de Deus no homem, é demonstrada pelo fato de que mesmo entre os
selvagens, que não sabem nada sobre a humanidade, contudo, entre eles há tal
conhecimento (1999, p. 8). Desta forma, diz Calvino:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117.1pt; text-align: justify; text-indent: -0.3pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 11pt;">[...] desde o princípio do mundo não há região, nem
cidade, nem família, que tenha ficado sem religião, e nisto se vê que todo o
gênero humano confessa tacitamente que há um sentimento de Deus esculpido no
coração dos homens. Além do mais até mesmo a idolatria dá suficiente testemunho
acerca disso (1999, p. 8).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117.1pt; text-align: justify; text-indent: -0.3pt;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;"> Para
Calvino este conhecimento inato ao homem, de forma alguma pode ser extraído de
seu coração, a despeito de afastar-se de Deus, mesmo a ponto de negar a própria
existência de Deus (GEORGE, 1994, p. 189).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;"> Calvino
também entendia que Deus não só se revela ao homem por meio de uma percepção
inata colocada no coração humano, mas também por meio da criação, do universo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;">Sobre
isto diz Calvino:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117.1pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="color: #444444; font-size: 11pt;">Deus
se revelou de tal maneira na estrutura do universo e se manifesta de tal forma
nele dia após dia, que os homens não podem abrir seus olhos sem vê-lO nas suas
obras. Sua essência é, na realidade incompreensível, e está oculta da percepção
dos homens; mas em cada uma das suas obras gravou marcas tão certas e evidentes
da sua glória que mesmo os mais simples e obtusos da raça humana não têm
nenhuma desculpa pela sua ignorância dEle (WILES, 1984, p. 30).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117.1pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;"> O
reformador entende que, embora a revelação de Deus por meio das coisas criadas,
possa revelá-lo ao homem de tal forma que não exista desculpa, contudo, se faz
necessário, a fim de chegar a um conhecimento verdadeiro do seu Criador, que o
homem seja orientado e guiado pelas Escrituras (1999, p. 26). “A Escritura nos
mostra o verdadeiro Deus” (CALVINO, 1999, p. 26). Por meio das Escrituras o
homem pode conhecer Deus como Criador e Redentor (CALVINO, 1999, p. 27).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<h2 style="text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/null" name="_Toc136357482"><span style="color: black;">5.2 A Doutrina sobre as Escrituras</span></a><span style="color: #444444;"><o:p></o:p></span></h2>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;"> Para
qualquer um que estude o pensamento de João Calvino, fica evidente, que para o
reformador, as Escrituras eram consideradas fidedignas e toda a sua teologia é
orientada e fundamenta nelas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;">Para
Calvino a autoridade das Escrituras, não depende da sanção da Igreja e sim de
Deus, que fala por meio dela.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 200%;"> Diz
Calvino:</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117pt; text-align: justify; text-indent: -0.15pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 11pt;">Visto
que Deus não fala diariamente do céu com uma voz audível, mas sim achou por bem
dar-nos nas Escrituras um registro permanente da Sua verdade, é necessário para
os crentes saber com certeza que as Escrituras nos vieram do céu. Ora, um erro
muito pernicioso tem sido divulgado: que as Sagradas Escrituras devem toda a
sua importância à sanção da Igreja; como se a eterna e inviolável verdade de
Deus dependesse do julgamento do homem [...] é, portanto uma ficção vazia
asseverar que a Igreja tem o poder de fazer-se juiz das Escrituras, como se a
sua exatidão dependesse da decisão dela (WILES, 1984, p. 38).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117pt; text-align: justify; text-indent: -0.15pt;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;"> As
Escrituras sagradas são ratificadas pelo testemunho do Espírito Santo. Calvino
ensina que o uso de argumentos para provar aos homens que as Escrituras provém
de Deus, de nada serve, a não ser que
sejam convencidos pelo testemunho intrínseco do Espírito de Deus (WILES, 1984,
p. 39).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 200%;"> Calvino
diz:</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117pt; text-align: justify; text-indent: -0.15pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 11pt;">Todavia,
mesmo, que alguém defendesse com sucesso a Palavra de Deus contra os ataques
dos contraditores, não estabeleceria com isso no coração deles aquela fé
inabalável que a piedade exige. Desde que os homens do mundo pensam que a
religião consiste somente de opiniões, querem receber provas pela força dos
argumentos que Moisés e os profetas falaram por inspiração divina. Respondo,
porém, que o testemunho do Espírito é superior a todos os argumentos. Deus na
Sua Palavra é a única testemunha adequada a respeito de Si mesmo, e, de maneira
semelhante, Sua Palavra não será verdadeiramente crida nos corações dos homens
até que tenha sido selada pelo testemunho do Seu Espírito. O mesmo Espírito que
falou através dos profetas deve entrar em nosso coração para convencer-nos que
eles entregaram fielmente a mensagem que Deus lhes deu (WILES, 1984, p. 39).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117pt; text-align: justify; text-indent: -0.15pt;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;"> Desta
forma, para a compreensão das Escrituras, a mente humana carece da iluminação
do Espírito Santo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;"> Comentando
1 Coríntios 2.11, Calvino diz o seguinte:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117.1pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="color: #444444; font-size: 11pt;">Paulo,
aqui, pretende ensinar duas coisas: (1) que o ensino do evangelho só pode ser
entendido pelo testemunho do Espírito Santo; e (2) que a segurança daqueles que
possuem tal testemunho do Espírito Santo é tão forte e firme, como se o que
crêem pudesse ser tocado com suas mãos, e isto em razão do fato de que o
Espírito é uma testemunha fiel e confiável (1996, p.88).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117.1pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;"> Ainda,
quando comenta o verso 12 diz:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117.1pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="color: #444444; font-size: 11pt;">Para
que pudéssemos conhecer as coisas que foram dadas por Cristo. A palavra
conhecer foi usada a fim de externar melhor a garantia da confiança. Contudo,
notemos bem que a mesma não é obtida pelas vias naturais, nem é apreendida por
nosso poder mental de compreensão, senão que depende completamente da revelação
do Espírito (1996, p. 90).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117.1pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;"> Quando
Calvino diz que a compreensão das Escrituras não pode vir pelas vias naturais,
isto não quer dizer que, não haja necessidade de esforço humano para que tal
compreensão seja apreendida. Para o reformador era importante a exegese e o
estudo das Escrituras, para que ela pudesse ser exposta aos seus ouvintes com
fidelidade. Sobre isso, diz Costa sobre Calvino:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117.1pt; text-align: justify; text-indent: -0.3pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 11pt;">A sua mensagem se constitui num monumento de
exegese, clareza e fidelidade à Palavra, sabendo aplica-la com maestria aos
seus ouvintes. [...] demonstrando conhecer bem o hebraico, o grego, o latim, os
pais da Igreja (2006, p. 41).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117pt; text-align: justify; text-indent: -0.15pt;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;"> Convicto
da validade e importância das
Escrituras, Calvino “usou de modo especial, o método de expor e aplicar quase
todos os livros das Escrituras à sua congregação” (COSTA, 2003, p. 32).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<h2 style="text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/null" name="_Toc136357483"><span style="color: black;">5.3. A doutrina da Salvação</span></a><span style="color: #444444;"><o:p></o:p></span></h2>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;"> O
pensamento de João Calvino acerca da salvação, tornou-se o fundamento do
sistema conhecido como calvinismo, ou seja, “sistema de teologia e governo que
caracteriza as igrejas reformadas” (MATOS, 2000, p. 52). Os que adotam esse
sistema são chamados de calvinistas, ou seja, aqueles seguidores de Calvino que
“desenvolveram e elaboraram o seu pensamento, sempre a partir dos pressupostos
básicos estabelecidos por ele” (MATOS, 2000, p. 52).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;"> No
que diz respeito a doutrina da salvação exposta por Calvino, os calvinistas
resumiram e desenvolveram o pensamento dele em cinco pontos, conhecidos por “Os
cinco pontos do Calvinismo”, e identificados pela palavra mnemônica “TULIP”. O
TULIP foi uma reação contra o pensamento dos Remonstrance que, era exposto por
meio de cinco pontos (LOPES, 2003, p. 55). Veja-se a seguir o pensamento
calvinista sobre a salvação:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<h3 style="text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/null" name="_Toc136357484"><span style="color: black;">5.3.1 Depravação Total</span></a><span style="color: #444444;"><o:p></o:p></span></h3>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify; text-indent: 53.85pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;">O primeiro ponto do calvinismo, diz
respeito à depravação total do homem. O homem após a queda no Éden, teve todo o
seu ser afetado pelo pecado, de tal forma que ele não pode praticar qualquer
ato de justiça que agrade a Deus, visto estar morto espiritualmente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;"> Sobre
essa condição do homem, Calvino diz:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117.1pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="color: #444444; font-size: 11pt;">A
Escritura testifica, freqüentemente, que o homem é escravo do pecado. A Escritura
quer dizer, desse modo, que o espírito do homem é tão alienado da justiça de
Deus que este nada concebe, anseia e promove que não seja mal, perverso iníquo
e sujo. Por causa do coração, totalmente embebido com o veneno do pecado, o
homem nada pode gerar além dos frutos do pecado. Porém, não se deve inferir
disso, que o homem peca como se constrangido por uma necessidade violenta. O
homem peca com o consentimento de uma vontade pronta e disposta. Mas, porque o
homem, pela corrupção de suas afeições, continua odiando fortemente toda a
justiça de Deus e, por outro lado, é intenso em todos os tipos de mal, diz-se
que ele não tem o livre poder de escolher entre o bem e o mal – que é chamado
de livre arbítrio (2004, p. 18).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117.1pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;"> Deve-se
compreender a razão pela qual Calvino ensinou esta doutrina. “Não se trata de
um menosprezo pelo ser humano, antes, o objetivo central era despertar no homem
que sua salvação não podia partir de obras, mas da graça” (LOPES, 2000, p. 57).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<h3 style="text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/null" name="_Toc136357485"><span style="color: black;">5.3.2 Eleição Incondicional</span></a><span style="color: #444444;"><o:p></o:p></span></h3>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt;"> A
eleição diz respeito à escolha que Deus fez antes da fundação do mundo,
daqueles a quem iria salvar de seus pecados. Por incondicional, quer dizer que
tal escolha, não foi feita por Deus com base em algum mérito humano, antes, sem
mérito algum escolheu aqueles a quem iria salvar, com base unicamente em sua
graça.</span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;"> Falando
sobre eleição e predestinação, Calvino ressalta o que foi dito acima, que
aqueles a quem Deus escolheu para a salvação, foram escolhidos por
misericórdia, e que Deus de outra forma, poderia ter entregado todos a
perdição. Diz ele:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117.1pt; text-align: justify; text-indent: -0.3pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 11pt;">Que tenhamos resolvido em nosso interior somente que
a dispensação do Senhor, embora encoberta a nós, é, todavia, santa e justa. Se
ele desejasse arruinar toda a humanidade, ele teria o direito de assim fazer, e
naqueles a quem ele resgata da perdição, só se pode contemplar sua bondade
soberana. Reconhecemos, portanto, que os eleitos são recipientes da sua
misericórdia (como verdadeiramente são) e os rejeitados, da sua ira, uma ira,
no entanto, justa (2004, p. 39).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117.1pt; text-align: justify; text-indent: -0.3pt;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;"> Comentando a carta de Paulo aos Efésios, capítulo 1,
Calvino ensina que a eleição e salvação de pecadores não se deram por mérito e
sim pela vontade de Deus: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117pt; text-align: justify; text-indent: -0.15pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 11pt;">Deus
nos predestinou nele mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade, para a
adoção, e nos fez aceitos por meio de sua graça. No verbo predestinar devemos
novamente atentar para a ordem. Nem mesmo existíamos, portanto não existia
nenhum mérito propriamente nosso. Conseqüentemente, a causa de nossa salvação
não procedeu de nós mesmos, e, sim, tão somente de Deus. Paulo, todavia, ainda
não satisfeito com essas afirmações, acrescenta: nele mesmo. [...] Com isso ele
está dizendo que Deus não buscou uma causa fora de si próprio, senão nos
predestinou porque ele assim o quis. [...] Portanto, ao adotar-nos, o Senhor
não levou em conta o que somos, e não nos reconciliou consigo mesmo com base em
alguma dignidade que porventura tivéssemos. Seu único motivo é o eterno
beneplácito por meio do qual ele nos predestinou (1998, p. 27).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117pt; text-align: justify; text-indent: -0.15pt;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 200%;"> Para
Calvino a razão em Deus escolher apenas alguns para a salvação, e enquanto
outros são deixados na perdição, não pode ser conhecida pela mente humana. Diz
ele:</span><span style="font-size: 11pt; line-height: 200%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117.1pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="color: #444444; font-size: 11pt;">Por
que o Senhor usa de misericórdia para com alguns e exercita o rigor de seu
julgamento para com outros? Devemos deixar a razão disso somente com ele
porque, certamente com uma intenção excelente, ele quis mantê-la encoberta a
todos nós. A crueza de nossa mente não pode, de fato, suportar tão grande
clareza; nem nossa pequenez pode compreender tão grande sabedoria. De fato, todo
aquele que tentar erguer-se a tal altura e não reprimir a temeridade de seu
espírito, deve experimentar a verdade do provérbio de Salomão (Pv 25.2) de que
aquele que investigar a majestade será oprimido pela glória (2004, p. 39).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117.1pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify; text-indent: 53.85pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;">Para Calvino então, Deus não está
obrigado a salvar ninguém, visto que, ele é soberano para fazer o que lhe
agrada. Quando salva, revela a sua bondade soberana e quando condena o faz por
causa de sua justiça. “A predestinação se constitui realmente num labirinto do
qual a mente humana é completamente incapaz de desembaraçar-se” (CALVINO, 1997,
p. 329).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify; text-indent: 53.85pt;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<h3 style="text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/null" name="_Toc136357486"><span style="color: black;">5.3.3 Expiação Limitada</span></a><span style="color: #444444;"><o:p></o:p></span></h3>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify; text-indent: 53.85pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;">“Esta doutrina refere-se ao alcance
ou objetivo da morte de Cristo” (LOPES, 2003, p. 59). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify; text-indent: 53.85pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;">Segundo esta doutrina, Cristo não
morreu por toda a humanidade, mas, deu-se em favor dos eleitos somente. Sua
obra expiatória foi em favor de um número limitado de pessoas, ou seja, aquelas
escolhidas antes da fundação do mundo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify; text-indent: 53.85pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;">Esta doutrina baseada nos ensinos de
Calvino, está relacionada com a doutrina da eleição. Visto que, Deus escolhe
somente alguns para a salvação, logo, se depreende de tal ensino, que Cristo
deu a sua vida em favor somente daqueles a quem escolheu. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify; text-indent: 53.85pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;">Em seus comentários, Calvino sempre
vincula as bênçãos da redenção, alcançadas por Cristo à doutrina da eleição. De
tal forma que podemos afirmar que para o reformador, Cristo não morreu por
todos , mas, somente pelos eleitos. Em seu comentário sobre a carta de Paulo
aos Romanos, fica clara esta ligação feita por ele:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="color: #444444; font-size: 11pt;">Contudo, não há dúvida de que o apóstolo
expressamente afirmou aqui que a nossa salvação tem por base a eleição divina,
a fim de poder transitar daqui para o tema que adicionou imediatamente, ou
seja: que as aflições que nos identificam com Cristo nos foram destinadas pelo
mesmo decreto eterno (1997, p. 295).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;"> Comentando
Efésios 5.25, Calvino afirma que Cristo morreu pela Igreja e a redimiu (1998,
p. 168). Assim, para Calvino a expiação oferecida em Cristo foi limitada à
Igreja, constituída dos eleitos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<h3 style="text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/null" name="_Toc136357487"><span style="color: black;">5.3.4 Graça Irresistível</span></a> <span style="color: #444444;"><o:p></o:p></span></h3>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;"> Esta
doutrina diz respeito ao chamado eficaz de Deus. Aqueles a quem Deus escolheu,
e a favor de quem Cristo morreu, são chamados eficazmente pelo Espírito Santo,
de tal forma que não podem resistir a tal chamado. Por graça irresistível,
entende-se aquela obra que Deus faz no coração do pecador, mudando a sua
vontade, sem que ele possa decidir obedecer ou desobedecer. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;">Sobre
isso diz Calvino;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117pt; text-align: justify; text-indent: -0.15pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 11pt;">Deus move a vontade do homem na conversão, de modo
eficaz, não deixando à escolha do pecador se ele obedecerá ou desobedecerá.
Devemos rejeitar, portanto, uma declaração de Crisóstomo, freqüentemente
citada: “Aquele que é atraído por Deus é atraído voluntariamente”, pela qual
subentende que Deus espera com a mão estendida para ver se queremos aceitar sua
ajuda, ou não. O apóstolo não nos diz que a graça de uma vontade renovada nos é
oferecida na condição de a aceitarmos, mas que a própria vontade é gerada por
Deus em nós; ou seja, que o Senhor pelo seu Espírito dirige, molda, regula
nosso coração e reina nele como o seu próprio reino. [...] [Trata-se de um
erro] a saber, que depende do homem aceitar ou rejeitar a graça que Deus
oferece [...] (WILES, 1984, p. 125).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117pt; text-align: justify; text-indent: -0.15pt;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;"> Desta
forma, a graça de Deus é oferecida ao pecador de tal forma, que não depende
dele aceitar ou não. Quando Deus a dá, o pecador não tem outra alternativa
senão abraça-la, pois, isto implica em dizer que sua vontade foi mudada a ponto
de não rejeitar o benefício que lhe foi dispensado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<h3 style="text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/null" name="_Toc136357488"><span style="color: black;">5.3.5 Perseverança dos Santos</span></a> <span style="color: #444444;"><o:p></o:p></span></h3>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;"> Esta
doutrina trata-se do quinto ponto do calvinismo. Esta doutrina ensina que uma
vez que o pecador recebe a salvação, ele não poderá decair desse estado e
perder a salvação, antes, irá perseverar até o fim. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;">Sobre
a perseverança dos santos Calvino diz:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117pt; text-align: justify; text-indent: -0.15pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 11pt;">O
chamamento eficaz implica na perseverança final. [...] a experiência nos mostra
suficientemente que o chamado à fé serve muito pouco, se juntamente com ela não
há perseverança, a qual se nos dá a todos. Porém Cristo nos livra desta
angústia. Porque, sem dúvidas, estas promessas se referem ao futuro: “tudo o
que meu Pai me dá, virá a mim; e aquele que vem a mim, não o lançarei fora”. E:
“Esta é a vontade daquele que me tem enviado: que todo aquele que vê o filho, e
crer nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia”(Jo 6.37,
40). Igualmente: “Minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu as conheço, e elas me seguem. E eu lhes dou a vida
eterna, nem ninguém poderá arrebata-las da minha mão” (Jo 10.27-29) (1999, p.
768).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117pt; text-align: justify; text-indent: -0.15pt;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;"> Calvino
entende que o crente perseverará até o fim, visto que, esta perseverança se dá
por causa da ação de Deus em seu favor, não permitindo que ele se perca. Diz
Calvino: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117.1pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="color: #444444; font-size: 11pt;">[...]
Jesus Cristo, quando ora pelos eleitos não há dúvida de que em sua oração pede
o mesmo que pediu por Pedro; a saber, que sua fé não falte (Lc 22.32). Pelo
qual concluímos que estão fora de perigo de apartar-se por completo de Deus,
visto que, ao Filho de Deus não lhe foi negada sua petição de que seus fiéis
perseverem constantemente (1999, p. 769).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117.1pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;"> Ainda
sobre a segurança que o crente tem de sua salvação final, Calvino comentando a
carta de Paulo aos Efésios, na passagem que fala sobre o selo do Espírito Santo
(1.13-14) diz o seguinte:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="color: #444444; font-size: 11pt;">Essa
excelente comparação é extraída dos
selos, por meio dos quais a dúvida é afastada de entre os homens. Os selos imprimem
autenticidade tanto aos alvarás como aos testamentos. Além disso, o selo era
especialmente usado nas epístolas, para identificar o escritor. Em suma, um
selo distingue o que é genuíno e indubitável do que é inautêntico e
fraudulento. Tal ofício Paulo atribui ao Espírito Santo, não só aqui, mas
também no capítulo 4.30 e em 2 Coríntios 1.22. [...] A genuína convicção que os
crentes têm da Palavra de Deus, acerca de sua própria salvação e de toda a
religião, não emana das percepções da carne, ou de argumentos humanos e
filosóficos, e, sim, da selagem do Espírito, o que faz suas consciências mais
seguras e todas as dúvidas removidas (1998, p. 36)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;"> Assim,
o crente seguro de sua salvação, e tendo, a dúvida afastada de sua mente,
perseverará até o fim. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;"> Calvino
entende que a perseverança deve ser considerada um dom gratuito de Deus.
Realizando nos pecadores tanto o querer como o realizar, Deus não permite que a
vontade deles falhem, e assim, são capacitados a perseverar (WILES, 1984, p.
125).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<h2 style="text-align: justify;">
<span style="color: black;"><a href="https://www.blogger.com/null" name="_Toc136357489"><span style="color: black;">5.4 A Doutrina da Providência Divina</span></a><o:p></o:p></span></h2>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;"> Para
Calvino, Deus governa e sustenta todas as coisas criadas pelo seu poder,
mediante a sua providência (WILES, 1984, p. 86).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;"> “Calvino
distinguia sua visão da providência de dois equívocos populares, o do
fatalismo, por um lado, e o do (que se tornou conhecido mais tarde) deísmo, por
outro” (GEORGE, 1994, p. 205).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;"> Criticando
o deísmo diz Calvino;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117pt; text-align: justify; text-indent: -0.15pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 11pt;">Seria
simplesmente uma noção fria e vazia pensar que Deus criou os mundos em certa
época e depois abandonou a obra de suas mãos. Realmente, este é um dos
pontos principais de diferença entre nós
e os ímpios, o de reconhecermos a mão de Deus no curso contínuo da natureza
tanto quanto a reconhecemos na sua origem (WILES, 1984, p. 86)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117pt; text-align: justify; text-indent: -0.15pt;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;"> Nota-se
que a doutrina da providência de Deus para Calvino, está inseparavelmente
ligada a da criação. O Deus que criou todas as coisas continua a atuar sobre as
coisas criadas, sustentado-as e governando-as. Sobre isso diz ele:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117.1pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="color: #444444; font-size: 11pt;">A
fé deve penetrar mais profundamente; tendo aprendido que Deus é o Criador de
todas as coisas, deve concluir que Ele é o Governador e preservador constante
delas, e que sua providência especial sustenta, guarda e cuida de cada uma de
suas criaturas, até ao menor dos pardais. [...] Na realidade, ninguém acredita
seriamente que Deus criou todas as coisas, a não ser que acredite também que
Deus continuamente se importa com todas as coisas que criou (WILES, 1984, p.
86).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117.1pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;"> O
reformador afirma que pela sua providência Deus governa todas as coisas de tal
forma, que não há lugar para acaso, fortuna ou sorte. Diz ele:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117pt; text-align: justify; text-indent: -0.15pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 11pt;">Para
compreender mais claramente a distinção entre os raciocínios da filosofia e as
conclusões da fé, devemos lembrar que a providência de Deus, conforme é
ensinada nas Escrituras, está inteiramente oposta à noção de fortuna ou sorte.
Em eras passadas e em nossos próprios dias, tem sido, e é, a opinião geral da
humanidade que todas as coisas acontecem pelo acaso; e é certo que esta noção
falsa obscurece, ou mais, até sufoca todos os pensamentos corretos acerca da
providência divina. Se laguem cai vitimado por assaltantes ou feras, se sofre
naufrágio no mar por causa de um repentino vendaval [...] todos esses eventos,
sejam propícios ou adversos, são atribuídos pela razão carnal à sorte. Mas
aquele que aprendeu de Cristo que os cabelos da sua cabeça são contados,
procurará uma causa mais profunda e
concluirá que os eventos de todos os tipos são governados pelo conselho de Deus
(WILES, 1984 p. 87).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117pt; text-align: justify; text-indent: -0.15pt;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;"> Calvino
em sua exposição acerca dessa doutrina, procura demonstrar que para o crente
crer nela, se torna fonte de conforto e segurança diante das diversas
circunstâncias, favoráveis ou não. Assim ele diz:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117.1pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="color: #444444; font-size: 11pt;">O
conhecimento de tais verdades como estas no torna gratos na prosperidade,
pacientes na adversidade e maravilhosamente confiantes da nossa segurança. Em
chegando a prosperidade, atribuímo-la à bondade Deus, quer chegando a nós
através da agência dos homens, quer através de outros canais. [...] quando a
adversidade nos sobrevém, erguemos nossos pensamentos a Deus, e o saber que sua
mão a enviou, torna-a mais eficaz para produzir a paciência, a submissão e a
tranqüilidade da mente (WILES, 1984, p. 97).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117.1pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;"> Embora
todas as coisas sejam governadas por Deus através de sua providência, sendo ele
a causa primária, Calvino salienta que,
deve-se considerar as causas secundárias. Isto implica em que os agentes
secundários, são responsabilizados por suas ações. Diz ele:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117pt; text-align: justify; text-indent: -0.15pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 11pt;">Se
sofrer perda mediante sua própria negligência ou descuido, culpará a si mesmo,
embora reconheça nisto a mão de Deus. Se alguém que foi entregue aos seus
cuidados morrer devido doença, por causa de sua negligência, considerar-se-á
culpado, embora saiba que a duração da vida é fixada pela determinação de Deus.
Não fará abuso da doutrina da providência de Deus para apresentar desculpas por
nenhum pecado (WILES, 1984, p. 98).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117pt; text-align: justify; text-indent: -0.15pt;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify; text-indent: 53.85pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;">O reformador em sua doutrina da
providência, compreende que Deus para realizar seus propósitos usa até mesmo a
ação de Satanás e de homens maus. Isto não significa, que Deus seja cúmplice
das ações pecaminosas dos homens ou de Satanás. Comentando sobre o “espinho da
carne” do apóstolo Paulo, “Calvino perguntava como Satanás, que era um
assassino desde o princípio, pôde tornar-se assim um tipo de médico para o
apóstolo, visto que por meio da enfermidade Paulo obteve muito mais força
espiritual” (GEORGE, 1994, p.206). Responde ele:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="color: #444444; font-size: 11pt;">Minha resposta é que a única intenção de Satanás, em
consonância com o seu caráter e costume, é matar e destruir, e a aguilhada de
que Paulo fala estava imersa em veneno letal, de modo que era um ato especial
da misericórdia que o Senhor convertesse em veículo de cura o que era por
natureza um veículo de morte (1995, p. 246).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: normal; margin-left: 117pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;"> Desta
forma, Calvino procura demonstrar que Deus embora faça uso de ações más, os
seus agentes serão responsabilizados por desobedecerem aos mandamentos de Deus.
Daí, faz ele distinção entre vontade de Deus (que pode ser chamada de
decretiva), e mandamentos (vontade preceptiva). O fato de os homens servirem à
vontade de Deus cumprindo os seus decretos, não os tornam indesculpáveis, quando
para isso, desobedecem aos mandamentos de Deus (WILES, 1984, p. 104).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;"> Percebe-se
na doutrina da providência de Deus ensinada por Calvino, um esforço por parte
do reformador em explicar à luz das Escrituras, todos os acontecimentos da vida
terrena. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;"> Nota-se
também, que em seu pensamento teológico, permeia uma lógica, de tal forma que
todos os temas desenvolvidos por ele, estão de tal forma entrelaçados, e
demonstram uma inter-relação e dependência.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<h1 style="text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/null" name="_Toc136357490"><span style="color: black;">6 Considerações Finais</span></a><span style="color: #444444;"><o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;"> Nota-se
a importância de Calvino ao se constatar que ele foi responsável, pelo
surgimento de um sistema que alcança todos os aspectos da vida humana.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;"> Calvino
soube como aplicar as Escrituras às diversas facetas da vida humana, a ponto de
estabelecer a reforma protestante em Genebra,
não só como um sistema religioso, mas, também como um sistema social e
político. É claro que a reforma proposta por Calvino, não esteve restrita a
Genebra, mas, ecoou para outros lugares e isto aconteceu por meio de seu
pensamento, que foi transmitido por meio de seus livros, cartas e comentários.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;"> O
sistema que surgiu a partir de Calvino, o calvinismo, transformou muitas partes
do mundo, visto que seu idealizador, procurou aplicar a teologia a todas as
áreas da vida, sendo até mesmo considerado como “o pai de uma civilização”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;"> Neste
trabalho pode-se conhecer um pouco sobre a vida do reformador, bem como parte
de seu pensamento teológico. Mas como é sabido, o pensamento de Calvino vai
além de suas formulações teológicas doutrinárias. Poderia se falar sobre outros aspectos de seu
pensamento, como no que se refere ao aspecto da educação, da política e da
sociedade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;"> Os
escritos de João Calvino, possuem um campo muito vasto para ser explorado e
conhecido, sendo para sempre objeto de estudo e reflexão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;"><o:p> </o:p> </span></div>
<h1 style="text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/null" name="_Toc136357491"><span style="color: black;">7 Referências Bibliográficas</span></a><span style="color: #444444;"><o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-left: 45pt; text-align: justify; text-indent: -45pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;">CAIRNS, Earle E..<i>O Cristianismo
Através dos Séculos</i>. São Paulo: Edições Vida Nova, 1992.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-left: 45pt; text-align: justify; text-indent: -45pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;">CALVINO, João. <i>1 Coríntios</i>.
São Paulo: Paracletos, 1996.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-left: 45pt; text-align: justify; text-indent: -45pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;">______________. <i>2 Coríntios. </i>São
Paulo: Paracletos, 1995.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-left: 45pt; text-align: justify; text-indent: -45pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;">______________. <i>Efésios. </i>São
Paulo: Paracletos, 1998.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-left: 45pt; text-align: justify; text-indent: -45pt;">
<span lang="ES-TRAD" style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;">______________.
<i>Institución de la Religión Cristiana</i>. 5 ed. Barcelona: Felire, 1999.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-left: 45pt; text-align: justify; text-indent: -45pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;">______________. <i>Instrução na Fé</i>.
Goiânia: Logos, 2004.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-left: 45pt; text-align: justify; text-indent: -45pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;">______________. <i>Romanos</i>. São
Paulo: Paracletos, 1997.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-left: 45pt; text-align: justify; text-indent: -45pt;">
<span style="color: #444444;"><span lang="ES-TRAD" style="font-size: 12pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: ES-TRAD;">COSTA,
Hermisten. </span><i><span style="font-size: 12pt; line-height: 200%;">Calvino de
A a Z</span></i><span style="font-size: 12pt; line-height: 200%;">. São Paulo:
Editora Vida, 2006.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-left: 45pt; text-align: justify; text-indent: -45pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;">________________. <i>Curso
Introdutório de Homilética</i>. Maringá: Pensador Cristão, 2003.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-left: 45pt; text-align: justify; text-indent: -45pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;">GEORGE, Timothy. <i>Teologia dos
Reformadores</i>. São Paulo: Edições Vida Nova, 1994.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-left: 45pt; text-align: justify; text-indent: -45pt;">
<span style="color: #444444;"><span lang="EN-US" style="font-size: 12pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: EN-US;">LEITH,
John. </span><i><span style="font-size: 12pt; line-height: 200%;">A Tradição
Reformada</span></i><span style="font-size: 12pt; line-height: 200%;">. São
Paulo: Pendão Real, 1997.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-left: 45pt; text-align: justify; text-indent: -45pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;">LOPES, Edson. <i>O Conceito de
Teologia e Pedagogia na Didática Magna de Comenius. </i>São Paulo: Ed.
Mackenzie, 2003.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-left: 45pt; text-align: justify; text-indent: -45pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;">MATOS, A. S. <i>Simonton, 140 anos de
Brasil</i>. São Paulo: Ed. Mackenzie, 200. (Série Colóquios, v. 3).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-left: 45pt; text-align: justify; text-indent: -45pt;">
<span style="color: #444444;"><span lang="EN-US" style="font-size: 12pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: EN-US;">NICHOLS,
Robert Hastings. </span><i><span style="font-size: 12pt; line-height: 200%;">História
da Igreja Cristã</span></i><span style="font-size: 12pt; line-height: 200%;">. 9
ed. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1992.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-left: 45pt; text-align: justify; text-indent: -45pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;">OLSON, Roger. <i>História da Teologia
Cristã</i>. São Paulo: Editora Vida, 2001.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-left: 45pt; text-align: justify; text-indent: -45pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;">TILLICH, Paul. <i>História do
Pensamento Cristão</i>. 2 ed. São Paulo: ASTE, 2004.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-left: 45pt; text-align: justify; text-indent: -45pt;">
<span style="color: #444444; font-size: 12pt; line-height: 200%;">WILES, J. P. <i>As Institutas da
Religião Cristã – Um Resumo</i>. São Paulo: PES, 1984.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-left: 45pt; text-align: justify; text-indent: -45pt;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<span style="color: #444444;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-left: 45pt; text-align: justify; text-indent: -45pt;">
<br /></div>
Valdemar Alveshttp://www.blogger.com/profile/17599466364324627155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4648938877669023211.post-2339797233817226892017-09-30T15:28:00.005-07:002022-06-09T09:26:40.900-07:00Precursores da Reforma Protestante: John Wycliff e John Huss<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt;">No artigo publicado anteriormente, falei
sobre um movimento de protesto, surgido no final do século XII, os <i>Valdenses. </i>Hoje, quero falar sobre John
Wycliff (1328-1384) e John Huss (1374-1415). Esses dois homens também
contribuíram para que a <i>Reforma
Protestante</i> eclodisse no século XVI e podem ser considerados seus
precursores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt;">Wycliff era inglês, nascido em Yorkside,
tornou-se padre e professor em Oxford. Favorecido pelo espirito nacionalista, que
se desenvolvia na Inglaterra, Wycliff desafiou o poder papal, condenando o
direito do papa de cobrar impostos da Inglaterra. Wycliff dizia que quando um
papa aspira por poder humano e deseja ansiosamente cobrar impostos, não deveria
sequer ser considerado um eleito. Entre seus ensinos, declarou que a Bíblia é a
única e verdadeira regra de fé e prática. Como fruto desse entendimento,
traduziu a Bíblia, da Vulgata (versão latina) para a língua inglesa, para que
todo o povo inglês pudesse ter acesso a sua leitura. Para espalhar a Bíblia e
divulgar seus ensinos, criou a ordem dos “sacerdotes pobres”, conhecidos como <i>irmãos Lollardos.</i> Wycliff morreu em 31
de dezembro de 1384, vítima de uma ataque cardíaco. Após sua morte, a Igreja
católica conseguiu condená-lo por heresia e em 1428, seus restos mortais foram
exumados e queimados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt;">Os ensinamentos de Wycliff influenciaram
grandemente John Huss, que passou a ser um grande defensor e propagador de seus
ensinamentos. Huss, era da Boêmia (hoje parte da República Checa), estudou na
Universidade de Praga, onde mais tarde tornou-se reitor. Essa universidade
recebeu estudantes de Oxford que difundiram os ensinamentos de Wycliff. As
pregações de Huss coincidiram com o sentimento nacionalista da Boêmia, que
desejava também se ver livre do controle da Igreja Romana. Huss, adotou as
ideais de Wycliff. Defendia que o cabeça da Igreja é Cristo, que seus
seguidores são os predestinados e que as Escrituras são sua lei. Muitos dos
discípulos de Huss passaram a rejeitar tudo que na fé e na prática da Igreja
Romana, não se encontrasse na Bíblia. Huss foi condenado como herege pela
Igreja Romana e sentenciado a morte foi queimado em 6 de julho de 1415. Seus
seguidores, após sua morte, formaram uma organização religiosa chamada de
“Irmãos Boêmios” ou “Irmãos Unidos”. Desse grupo surgiu a mais famosa igreja
missionária da história, a Igreja dos Morávios.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt;">Wycliff e Huss foram importantes líderes
de sua época e contribuíram para que a <i>Reforma
Protestante</i> acontecesse no século XVI. Ambos foram influenciados pela
leitura da Bíblia, da Escritura Sagrada. A Palavra de Deus mostrou-se mais uma
vez na história, ser poderosa para influenciar e transformar vidas. Que essa
mesma influência e poder se faça sentir em nossos dias e em nossa vida.<o:p></o:p></span></div>
Valdemar Alveshttp://www.blogger.com/profile/17599466364324627155noreply@blogger.com0